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Sem negociação, servidores do Itamaraty retomam greve

Categoria, que já havia parado neste ano, diz ter sido excluída de negociações; assistência no exterior a brasileiros e vistos podem ser afetados

Por Da Redação
21 ago 2012, 19h14

Servidores do Ministério das Relações Exteriores anunciaram nesta terça-feira que retomarão a greve a partir desta quarta. A categoria reclama não ter sido chamada pelo governo federal para a maratona de negociações realizada na semana passada, no Ministério do Planejamento.

Os servidores do Itamaraty, que já cruzaram os braços de 18 de junho a 2 de julho, aderem à paralisação num momento em que o Planalto pressiona para que os grevistas aceitem a proposta de 15,8% de aumento – parcelados em três anos.

As carreiras afetadas no Itamaraty são as de diplomatas oficiais e assistentes de chancelaria – esses últimos reivindicam, junto com outros cargos, equiparação de salário ao dos diplomatas. O órgão, contudo, pretende parar suas atividades completamente, já que, segundo o Sindicato Nacional dos Servidores do Ministério das Relações Exteriores (Sinditamaraty), não existe jurisprudência que exija efetivo mínimo de 30% para desempenhar suas atividades.

Os servidores também querem recomposição salarial por perdas com a inflação entre 2008 e 2012. Ao todo, o reajuste seria de 30%.

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Ainda segundo o sindicato, podem ser prejudicados com a paralisação serviços de assistência a brasileiros no exterior e emissão de vistos a estrangeiros.

Leia também: Governo tem nova rodada de negociação com grevistas Em greve, policiais federais fazem ato em aeroporto de SP Outras categorias – A greve geral no serviço público tem atingido setores importantes; na semana passada, o governo obteve uma liminar no Superior Tribunal de Justiça (STJ) impedindo a realização de operações-padrão pelos policiais federais. Um dia antes, o protesto da categoria havia causado transtorno nos aeroportos. Marcada para esta terça, reunião do Ministério do Planejamento com representantes dos grevistas da Polícia Federal foi adiada para o próximo dia 23. Segundo o Planalto, cerca de 70 000 servidores federais estão de braços cruzados. O governo pretende concluir as negociações sobre reajustes salariais até 31 de agosto, quando precisa fechar a proposta de Orçamento para 2013. (Com Agência Estado)

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