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Wajngarten testa positivo para coronavírus; Bolsonaro é monitorado

Toda a comitiva presidencial que viajou para os EUA também deverá ser monitorada

Por Thiago Bronzatto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Nonato Viegas Atualizado em 12 mar 2020, 12h48 - Publicado em 12 mar 2020, 11h54

O secretário de Comunicação da Presidência, Fábio Wajngarten, testou positivo para o novo coronavírus. Ele aguarda, agora, o resultado da contraprova de um exame realizado em São Paulo. O presidente Jair Bolsonaro já realizou exames para ver se também contraiu a doença. Ele é monitorado e, por completar 65 anos no próximo dia 21, precisa de atenção especial. Nesta quinta-feira, o Ministério da Saúde contabilizou 60 casos do COVID-19. O diagnóstico de Wajgarten ainda não faz parte da estatística.

A poucas horas de embarcar para o Rio Grande do Norte, onde participaria de anúncios de estímulo é economia local, o presidente Jair Bolsonaro cancelou a viagem a Mossoró e decidiu permanecer em Brasília. O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, que já estava no estado potiguar para a agenda de governo, afirmou que “infelizmente, tivemos que adiar esse nosso encontro em função de razões de segurança sanitária”. “A decretação da Organização Mundial da Saúde de uma pandemia mundial, nos obriga a ter uma maior segurança com a figura do presidente da República e com as pessoas que estão no seu entorno”, disse o ministro.

Ao longo de toda a quarta-feira, o presidente minimizou o impacto do novo coronavírus. “Eu acho… eu não sou médico, não sou infectologista, do que eu vi até o momento, outras gripes mataram mais do que essa,” afirmou Bolsonaro, na chegada ao Palácio da Alvorada.

Fabio Wajgngarten é o primeiro caso confirmado de COVID 19 no governo Bolsonaro. Ele acompanhou o presidente em uma viagem aos Estados Unidos no último sábado e começou a apresentar sintomas gripais assim que retornou ao Brasil. Nos Estados Unidos, Bolsonaro se reuniu com o presidente Donald Trump e participou de um jantar com o governante americano.

Por precaução, todos os integrantes da comitiva que acompanhou o presidente na recente viagem aos Estados Unidos também deverão ser monitorados. Constavam da comitiva dentro do próprio avião presidencial, por exemplo, a primeira-dama Michelle Bolsonaro, o chanceler Ernesto Araújo, os ministros da Defesa, Minas e Energia, Gabinete de Segurança Institucional, o chefe do Estado Maior das Forças Armadas, o deputado Eduardo Bolsonaro, o filho Zero Três.

Em nota, o Serviço Médico da Presidência da República informou nesta quinta que “está adotando todas as medidas preventivas necessárias para preservar a saúde do Presidente da República e de toda comitiva presidencial que o acompanhou em recente viagem oficial aos Estados Unidos, bem como dos servidores do Palácio do Planalto”.

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