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Secretário de Saúde do Estado do Rio é exonerado

Condenado por uso indevido de verbas em publicidade, Sérgio Côrtes chegou a ser anunciado como ministro da Saúde por Sérgio Cabral, o que não se confirmou

Por Daniel Haidar, do Rio de Janeiro
2 jan 2014, 12h35

(Atualizado às 16h10)

O secretário estadual de Saúde do Rio, Sérgio Côrtes está oficialmente fora do governo de Sérgio Cabral (PMDB). A saída, que já estava acertada com o governador, ocorre pouco depois de uma condenação na Justiça por ter aplicado em publicidade verbas destinadas à saúde como secretário estadual de Saúde do Rio de Janeiro. Os planos do agora ex-secretário são de estudar em duas das instituições de ensino mais renomadas do mundo, a Universidade Harvard e no Massachusetts Institute of Technology (MIT), em Boston. nos Estados Unidos. A exoneração foi publicada no Diário Oficial do Executivo do Estado do Rio de Janeiro nesta quinta-feira.

Na sentença da juíza Simone Lopes da Costa, da 8ª Vara de Fazenda Pública do estado do Rio de Janeiro, Côrtes e o subsecretário de Comunicação Social, Ricardo Luiz Rocha Cota, foram condenados a dividir solidariamente com o Estado a devolução dos valores gastos nos contratos de publicidade. O valor ainda será determinado em liquidação. Côrtes está recorrendo das decisões de condenação.

Ex-diretor-geral do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), Côrtes teve como prioridade de sua gestão, entre 2007 e 2013, a instalação de Unidades de Pronto Atendimento (UPA), que são centros de pequeno porte dedicados à atenção intermediária. O objetivo das unidades é, principalmente, desafogar grandes hospitais gerais e emergências, evitando que pacientes com quadro de menor complexidade inflem as filas.

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As UPAs também estiveram envolvidas em denúncias de superfaturamento. Num dos casos, de contratação irregular de ambulâncias da Toesa, o subsecretário Cesar Romero Vianna Junior, um dos acusados na Justiça pelo Ministério Público, acabou exonerado do cargo de subsecretário. Ele é primo da esposa de Côrtes e já trabalhou com Côrtes no Into. No lugar de Côrtes, deve assumir o diretor do Into, Marcos Esner Musafir.

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