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‘Se eu não tiver a cabeça no lugar, eu alopro’, diz Bolsonaro

Presidente afirma que há abuso do Ministério Público na investigação do caso Flávio e diz também que quer elevar teto do IR para R$ 3.000 por mês em 2020

Por da Redação
21 dez 2019, 15h51

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, neste sábado, 21, haver abuso por parte do Ministério Público do Rio de Janeiro nas investigações sobre a suspeita de um esquema de “rachadinha” tendo como base o gabinete do seu filho Flávio no Rio de Janeiro quando ele era deputado estadual. “Se eu não tiver a cabeça no lugar, eu alopro”, disse Bolsonaro sobre a investigação que tem como pivô Fabrício Queiroz, o ex-assessor de Flávio. Para o Ministério Público do Rio, o hoje senador lavou mais de 2 milhões de reais com transações imobiliárias e uma loja de chocolates. A origem dos recursos estaria na “rachadinha”, coação de servidores para devolver parte do salário a parlamentares.

O presidente também informou que o limite a partir do qual o contribuinte deve declarar no Imposto de Renda Pessoa Física (IR) será elevado. A decisão, segundo ele, está na reta final. O teto passaria dos atuais 2.349,98 reais para 3.000 reais. Com isso, que ganha até esse valor por mês, em média, estaria dispensado de declarar ao Fisco. “O Tostes [José Tostes, secretário Especial da Receita Federal], na Receita, que faz as projeções. Quem paga imposto de renda nessa faixa, quando chega em março e abril do ano que vem, ele tem nota fiscal, ele recupera tudo de volta. Para mim, o ideal seria 5.000 reais, mas aí o impacto é muito grande”, disse o presidente, durante entrevista no Palácio do Alvorada, residência oficial. A expectativa do presidente é que a mudança já esteja valendo para a próxima declaração do IR, em 2020.

Sobre as perspectivas para o próximo ano, Bolsonaro disse que o foco são avanços na economia e o estímulo ao empreendedorismo. “O carro chefe é a economia. O que mais queremos é facilitar a vida de quem quer empreender. Tem que lançar o plano Minha Primeira Empresa para tirar isso do discurso da oposição. Você quer criar uma empresa, vai criar. O salário está baixo, você paga 5.000 reais, 10 mil, para quem for trabalhar na tua empresa, esta que é a ideia.”

O presidente colocou em 1% as chances de seu novo partido, o Aliança pelo Brasil, ser criado a tempo das eleições municipais de 2020. “Meu partido dificilmente vai ter condições de concorrer agora. A chance é 1%. Não tenho obsessão por formar o partido. Acho que Deus até me ajuda porque você sabe que eleições municipais não influenciam muito nas próximas. E às vezes você elege um cara numa capital aí, se o cara fizer besteira, você vai apanhar na campanha de 2022”, disse.

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Há 10 dias, após consultar um dermatologista no Hospital da Força Aérea em Brasília, Bolsonaro disse que tinha um possível câncer de pele. Neste sábado, ele afirmou que uma biópsia realizada em uma lesão na orelha havia descartado a doença. “Foi feita uma biópsia e não deu nada. Se fosse um câncer, qual o problema? Falaria. Se tem de cortar a orelha, tira, pô. Não estou preocupado com isso. Sempre fui relaxado com a minha saúde”, disse.

(Com Agência Brasil)

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