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Rodrigo Maia já gastou nove vezes mais do que arrecadou

Na divulgação parcial do balanço financeiro dos candidatos, Eduardo Paes obteve maior receita. Ator Mateus Solano doou 10.000 reais a Marcelo Freixo

Por Cecília Ritto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 6 ago 2012, 21h16

Os candidatos à prefeitura do Rio apresentaram nesta segunda-feira um relatório parcial discriminando os recursos obtidos para financiar as campanhas, segundo determinação da Justiça Eleitoral. A surpresa ficou por conta da grande diferença entre o que arrecadou e o que gastou Rodrigo Maia, que concorre ao Palácio da Cidade pelo DEM. Ele captou 80.000 reais e obteve uma despesa contratada de 768.000 reais. Os postulantes ao cargo têm até outubro para efetuar o pagamento, e a expectativa é de que a arrecadação aumente para todos nos próximos meses – conforme se aproxime a data do pleito (7 de outubro). O DEM doou 30.000 reais para a campanha de Maia. Outros 50.000 reais foram aportados por pessoas jurídicas. O maior gasto do candidato até o momento é com publicidade em placas, estandartes e faixas, que somam 407.000 reais.

As outras arrecadações são proporcionais ao tamanho das alianças e estimativas de campanha apresentadas. O prefeito Eduardo Paes (PMDB), apoiado por 20 partidos, disparou na frente dos demais candidatos com o volume captado de 2,9 milhões de reais. A maior parte, 2 milhões de reais, é proveniente de recursos do próprio PMDB. “Traçamos metas, planejamos a campanha e buscamos recursos. O PMDB tem nos ajudado, porque o Rio é uma vitrine da legenda para o Brasil. Estão investindo pesadamente”, afirmou o ex-secretário municipal da Casa Civil e coordenador de campanha de Paes, Pedro Paulo.

Outros 535.000 reais de Paes são recursos de outros candidatos ou comitês de campanha. O valor de 350.000 reais, doado por pessoas jurídicas, fecha a conta do prefeito na primeira parcial. A estimativa da campanha é de que a próxima divulgação traga maior valor de despesas com comunicação em televisão. Desta vez, foram maiores os gastos com placas, faixas e materiais impressos. Apesar de ter sido o candidato com maior arrecadação, o valor obtido até o momento ainda está distante da expectativa de gastos: 25 milhões de reais. “No primeiro mês, conseguimos pouco mais de 10% do valor. Em tese, pouco abaixo do esperado”, disse Pedro Paulo.

O segundo a conseguir mais verbas para a campanha foi o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), com 103.000 reais – dos quais 10.000 reais foram doados pelo ator Mateus Solano. O candidato do PSOL também conseguiu arrecadar 18.000 reais da direção estadual do partido. O ex-deputado federal Milton Temer, do mesmo partido de Freixo, também deu 10.000 reais. As doações de pessoas físicas chegaram a 84.000 reais. A principal despesa contratada de Freixo, de 92.500 reais, foi gasta com serviços prestados por terceiros – que não está detalhada.

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O candidato Otávio Leite (PSDB) recebeu 97.500 reais. O próprio tucano investiu 20.000 reais em sua campanha. Outros 52.500 reais foram doados por pessoas jurídicas, e 25.000 reais, por pessoas físicas. A principal despesa contratada, de 62.000, foi com produção de programas de rádio, televisão ou vídeo. Fernando Siqueira (PPL) arrecadou 13.000 reais, sendo 4.000 reais de recursos próprios. Ele declarou não ter gasto nada. Cyro Garcia (PSTU) e Aspásia Camargo (PV) ainda não apresentaram o balanço parcial de suas contas.

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