Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Roberto Jefferson passa por exames no Inca, no Rio de Janeiro

Exames foram determinados pelo presidente do STF para embasar decisão sobre o cumprimento da pena. Defesa do ex-presidente do PTB, delator do esquema do mensalão, pede que o réu permaneça em prisão domiciliar

Por Daniel Haidar, do Rio de Janeiro
4 dez 2013, 07h45

(Atualizado às 9h43)

Delator do mensalão, o ex-presidente do PTB, Roberto Jefferson, chegou às 7h52 desta quarta-feira para submeter-se a uma perícia médica no Instituto Nacional do Câncer, no centro do Rio. De calças e camisa sociais, Jefferson passou calado diante de um pequeno batalhão de jornalistas. Foi lacônico ao resumir sua expectativa com os exames e com o que espera de seus pleitos à Justiça: “Zero”, respondeu, ao passar rapidamente em direção à entrada da unidade de saúde.

Pouco depois da entrada de Jefferson com a mulher, Ana Lúcia Novaes, chegou ao Inca a vereadora Cristiane Brasil, filha do delator do maior esquema de corrupção do país.

Jefferson deixou o Inca pouco antes das 9h30. Em um Ford Fusion branco, seguido por um veículo utilitário preto, saiu sem dar declarações.

Leia também:

Genoino renuncia ao mandato de deputado federal

No Rio, pacientes morrem na fila à espera de UTIs, enquanto leitos permanecem vazios

A perícia médica foi determinada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa. O objetivo dos exames é avaliar as condições de saúde do réu, condenado a sete anos e 14 dias de prisão em regime semiaberto. A direção do hospital indicou, para os exames, o cirurgião Rafael Albagli e os oncologistas Carlos José Andrade e Cristiano Guedes Duque. Os médicos fizeram uma análise clínica e vão avaliar o estado atual do câncer. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, todo paciente que padece da doença é acompanhado por cinco anos, porque nesse período a doença pode reaparecer.

O resultado dos exames será enviado em laudo para o STF nesta quarta-feira, de acordo com a assessoria de imprensa do Instituto Nacional do Câncer.

Continua após a publicidade

A defesa de Jefferson pede que, em razão das necessidades de assistência médica, ele cumpra a pena em regime domiciliar. O ex-deputado enfrentou um câncer no pâncreas e segue em tratamento. Ao pedir a autorização para o cumprimento da pena em casa, a defesa de Jefferson argumenta que ele “está acometido de grave e irreversível comprometimento de sua saúde em razão do tratamento para neoplasia maligna”.

Leia também:

Bispo Rodrigues e Pedro Corrêa tentam habeas corpus

Dirceu poderá seguir para regime aberto em 2015

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.