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Restos mortais de Jango são recebidos em Brasília

Cerimônia teve a participação de Dilma Rousseff e de três ex-presidentes; restos mortais passarão por perícia para averiguar as suspeitas de homicídio

Por Da Redação
14 nov 2013, 12h32

Os restos mortais do ex-presidente João Goulart chegaram nesta quinta-feira a Brasília e passarão por exames para averiguar a causa da morte do último ocupante do Palácio do Planalto antes do golpe de 1964. A urna funerária foi recebida no fim da manhã, na base aérea da capital federal, em uma cerimônia com as honras de estado que Jango não teve quando morreu, em 1976, na Argentina.

A exumação do corpo teve início nesta quarta-feira, em um trabalho que durou dezoito horas e só foi concluído na madrugada desta quinta. Jango havia sido sepultado em São Borja (RS).

A presidente Dilma Rousseff, os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, Fernando Collor e José Sarney estiveram presentes na cerimônia realizada na Base Aérea, ao lado de ministros, parlamentares e familiares do ex-presidente.

A urna funerária, coberta com a bandeira do Brasil, foi retirada do avião da Força Aérea por militares das três forças armadas. Vinte e um tiros de canhão foram disparados enquanto o Hino Nacional era tocado.

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Ao lado de Maria Tereza Goulart, a viúva de Jango, Dilma depositou uma coroa de flores sobre a urna funerária. A bandeira que cobria os despojos foi entregue pela presidente à ex-primeira dama, que estava bastante emocionada. Não houve discursos.

Os restos mortais serão analisados pelo Instituto Nacional de Criminalística, mantido pela Polícia Federal. Não há prazo para a conclusão dos trabalhos. Há a suspeita de que a morte de Jango tenha sido provocada por agentes do regime militar. Os documentos oficiais falam em morte natural.

Após o evento, Maria Tereza Goulart disse estar agradecida pelas homenagens: “Foi um momento que não vou esquecer mais na minha vida. Fez até a gente esquecer um pouco do passado”. Ela também explicou que, como o marido morreu fora do Brasil, a realização de uma autópsia detalhada não era uma opção viável na ocasião. “Na época, a gente estava muito longe, não houve esse momento de fazer uma autópsia. Ninguém foi capaz de fazer”, disse.

Em sua página no Twitter, a presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira que o ato é “uma afirmação da nossa democracia”. “Hoje é um dia de encontro do Brasil com a sua história”, disse ela. A presidente também definiu a cerimônia como um “ato histórico”.

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