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Renan marca sessão para instalar CPI mista da Petrobras

Sessão com deputados e senadores está marcada para quarta-feira

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 6 Maio 2014, 16h32

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), convocou uma sessão do Congresso Nacional para a noite desta quarta-feira para discutir a instalação de uma CPI mista – composta por deputados e senadores – para investigar a Petrobras. Na sessão, Renan pedirá oficialmente aos partidos políticos que indiquem integrantes para a comissão mista.

A sessão , entretanto, não significa que a CPI começará a funcionar automaticamente: o PT, que pressiona por uma CPI exclusiva do Senado, onde sua base é mais fiel e robusta, se recusa a indicar os integrantes para a comissão mista. A ideia dos petistas é retardar o início da CPI para coincidir com o calendário da Copa do Mundo, quando o Congresso estará esvaziado e as atenções voltadas para o mundial de futebol.

Nos últimos dias, a queda de braço entre governo e oposição acirrou-se. A oposição prefere a CPI mista porque avalia que contará com o apoio de deputados filiados a partidos aliados descontentes com o Palácio do Planalto ou que enfrentarão o PT nas eleições em seus estados. Na CPI mista, com 32 vagas titulares, a oposição terá apenas cinco vagas – no Senado, teria três das dezesseis cadeiras. A presidência dos trabalhos ficará com o PMDB do Senado, e a relatoria com o PT da Câmara.

“A CPI mista tem mais força política e não tem sentido ter duas CPIs sobre o mesmo tema ao mesmo tempo no Congresso”, disse o líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP). “Não há mais como adiar a instalação da CPI mista. Não tem sentido ter duas CPIs funcionando concomitantemente. Isso só serve para quem não quer investigação”, afirmou o senador Aécio Neves (PSDB-MG).

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Integrantes do PT também vão usar a sessão desta quarta para apresentar requerimento para a instalação de uma CPI mista para investigar denúncias de irregularidades em contratos do metrô de São Paulo, governado pelo PSDB. A intenção é atingir o senador e pré-candidato à Presidência Aécio Neves, futuro adversário da presidente Dilma Rousseff nas eleições de outubro.

Leia também: Impasse nas alianças políticas nos Estados contamina CPI da Petrobras

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