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Renan apresenta dez parlamentares governistas para CPI da Petrobras

Anúncio ocorreu após pressão de oposicionistas que se recusam a apontar representantes no grupo de investigação como forma de acelerar a instalação de uma CPI mista da Petrobras

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 6 Maio 2014, 20h38

Em meio à disputa entre governo e oposição sobre a instalação de CPIs para investigar a Petrobras, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou nesta terça-feira os dez parlamentares governistas que deverão compor a comissão de inquérito exclusiva do Senado. O anúncio ocorreu após o líder do PT na Casa, Humberto Costa (PT-PE), ter pressionado Calheiros a escolher os nomes da oposição para compor a CPI. Oposicionistas se recusam a apontar seus representantes no grupo de investigação como forma de pressionar o Congresso a instalar uma CPI mista da Petrobras, formada por senadores e deputados. A CPI no Senado terá 13 titulares.

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Até o momento, foram indicados como titulares da CPI da Petrobras no Senado os senadores governistas João Alberto (PMDB-MA), Valdir Raupp (PMDB-RO), Vital do Rêgo (PMDB-PB), Ciro Nogueira (PP-PI), José Pimentel (PT-CE), Aníbal Diniz (PT-AC), Humberto Costa (PT-PE), Acir Gurgacz (PDT-RO), Antonio Carlos Rodrigues (PR-SP) e Gim Argelo (PTB-DF). O prazo final para que DEM e PSDB anunciem seus representantes é na próxima quinta-feira. Se não houver indicações, o senador Renan Calheiros é obrigado a escolher o restante dos membros da CPI.

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Nos bastidores, governo e oposição ainda disputam qual CPI será instalada, se uma exclusiva do Senado, uma CPI mista, formada também por representantes da Câmara dos Deputados, ou as duas CPIs ao mesmo tempo.

Pressão – Depois de o PT pressionar nesta terça para que Renan Calheiros indicasse o restante dos integrantes da CPI do Senado, o partido vai apresentar nesta quarta-feira requerimento para a instalação de uma CPI mista para investigar irregularidades em contratos com o metrô de São Paulo. O tema atinge o senador e pré-candidato à presidência Aécio Neves, cujo partido, o PSDB, governava o estado na época das suspeitas de formação de cartel e de pagamento de propina envolvendo o metrô.

“Não se trata de inércia da oposição ao não indicar os integrantes da CPI do Senado. É uma estratégia política para que haja uma investigação ampla com a CPI mista”, justificou o líder tucano no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP).

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