Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Relator rejeita nova estratégia de Cunha para reverter cassação

Cunha havia adicionado aos recursos que já havia impetrado na CCJ o 'fato novo' gerado por sua renúncia à presidência da Câmara

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 8 jul 2016, 20h41

A mais nova estratégia do agora ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para reverter seu processo de cassação não saiu bem-sucedida. Após renunciar ao comando da Casa, nesta quinta-feira, ele lançou os argumentos de que, ao estar afastado da presidência, sua ação por quebra de decoro acabaria esvaziada. O deputado Ronaldo Fonseca (Pros-DF), relator dos recursos apresentados pelo peemedebista, porém, não acatou o pedido.

A ação tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a última escala antes de o processo contra Cunha ser votado em plenário. Cunha adicionou aos recursos já ingressados por ele a tese de que sua renúncia criou um “fato novo”, já que um dos motivos que levaram ao convencimento da necessidade de cassação era o fato de estar ocupando a presidência da Câmara e, neste posto, estaria obstruindo as investigações contra ele.

LEIA TAMBÉM:

Deputados desconfiam de manobra de Maranhão para barrar eleição

Continua após a publicidade

Com apoio dos adversários de Cunha, Maranhão anula decisão de líderes e mantém eleição na quinta

Fonseca rejeitou o aditamento sob o argumento de que o Conselho de Ética apura representações relacionadas à conduta dos deputados, independentemente do fato de eles ocuparem ou não um cargo de comando. “Eventual procedimento reconhecido pelo conselho como incompatível com o decoro parlamentar não restará desconstituído pelo fato de o congressista representado ocupar ou deixar de ocupar determinado cargo na estrutura da Câmara dos Deputados”, argumentou.

Apesar da recusa do aditamento, Fonseca já atendeu anteriormente a um importante pleito de Cunha: acatou o argumento de que houve irregularidades na votação no Conselho de Ética que aprovou seu pedido de cassação e que, dessa forma, o processo deve ser novamente votado pelo colegiado. O parecer do relator está previsto para ser votado pelos demais membros da CCJ na próxima terça-feira.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.