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Relator defende ouvir faccionados apenas em caso de delação: ‘Não darei palco’

Senador Alessandro Vieira vem sendo questionado sobre uma eventual oitiva do rapper Oruam, filho de Marcinho VP, um dos maiores líderes do Comando Vermelho

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 8 nov 2025, 13h18

Tão logo assumiu a relatoria da CPI do Crime Organizado, na última terça-feira, 4, o senador Alessandro Vieira (MDB-SE) foi bombardeado com uma mesma pergunta: se ele chamaria a prestar depoimento líderes de facções criminosas e figuras de alguma maneira ligadas a essas organizações.

“Era sempre a mesma coisa: ‘Você vai chamar o Oruam?’. Eu não acompanho a música dele, não sei se é boa ou é ruim, mas eu sei que ele não tem relevância nenhuma. Ouvir faccionados só faz sentido se for um arrependido, um denunciante. Nenhum desses caras é, eles continuam operando. Então eu vou dar palco para ele?”, afirmou o senador a VEJA.

Oruam
O rapper Oruam: longe da CPI (Instagram/Reprodução)

O rapper Oruam é Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, filho de Marcinho VP, preso há quase 30 anos por ser uma das principais lideranças do Comando Vermelho. Oruam chegou a ser preso preventivamente em julho deste ano após ser indiciado por sete crimes, entre os quais tráficos de drogas e associação para o tráfico. O Superior Tribunal de Justiça (STJ), em decisão liminar, revogou a prisão sob o argumento de que a ordem de prisão era baseada em “argumentos vagos”.

Somente no Spotify, o rapper acumula mais de 10 milhões de ouvintes por mês. No Instagram, também são mais de 10 milhões de seguidores.

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Para o relator da CPI do Crime Organizado, ao invés de convocar figuras ligadas às facções, é mais relevante ouvir, por exemplo, agentes penais que acompanham a custódia dessas lideranças.

“Eu quero dar palco para quem toma conta das penitenciárias. O policial penal tem de ser o ouvido para dizer como é difícil cuidar de um preso dessa relevância, o tamanho do medo que esse profissional enfrenta, o quanto as famílias são desassistidas. O risco é imenso. Ninguém escuta o agente que está o dia inteiro num corredor de presídio para saber se o Marcola, por exemplo, fala ou não fala com alguém, que sabe que a vida dele está ameaçada e que já teve colegas assassinados”, afirma Alessandro Vieira.

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