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Recuperação do Cantareira pode levar três anos, admite Sabesp

Paulo Massato, diretor da companhia, afirmou que a recuperação pode ser como a da estiagem passada e disse que racionamento seria a pior solução para São Paulo

Por Da Redação
30 jul 2014, 10h52

Após solicitar aos órgãos reguladores autorização para retirar uma segunda cota do volume morto do Sistema Cantareira, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) admitiu que a recuperação do manancial pode levar três anos. O Cantareira é o principal manancial paulista e abastece cerca de 8,8 milhões de pessoas na capital e Região Metropolitana de São Paulo.

“Tem que chover no período de verão próximo da média para sobreviver. Em 2003 e 2004, o Cantareira se recuperou em três anos. Portanto, não será uma recuperação anual. Pode ocorrer, mas o homem ainda não controla o clima”, disse o diretor metropolitano da Sabesp, Paulo Massato.

Os anos citados por Massato marcaram a última estiagem do manancial. À época, o nível do sistema chegou ao que hoje seria aproximadamente 20% da capacidade. Ou seja, cenário melhor do que o atual. Nesta quarta-feira, o manancial conta com somente 15,6%, mas graças à primeira cota de 182,5 bilhões de litros do volume morto – único volume disponível pelo fato de o volume útil do manancial ter acabado em 12 de julho. O pedido para captar mais 116 bilhões da reserva será discutido ainda nesta quarta pelos órgãos reguladores.

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Em vista do risco de colapso do Cantareira, o Ministério Público Federal (MPF) recomendou que o governo Geraldo Alckmin (PSDB) decrete racionamento de água imediato nas regiões abastecidas pelo Cantareira. “Rodízio hoje seria a pior solução para a população de São Paulo e para a Sabesp”, disse Massato.

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Calamidade – Em Itu, na região de Sorocaba, o Ministério Público Estadual (MP) recomendou à prefeitura que decrete estado de calamidade pública em razão da falta de água. Com os reservatórios quase zerados, os 156.000 moradores convivem com o racionamento desde fevereiro. Alguns bairros ficam até três dias sem água.

Com relação a isso, o MP vai apurar a responsabilidade da prefeitura ou da concessionária de saneamento na crise. A prefeitura informou que está buscando alternativas para solucionar os problemas e a concessionária Águas de Itu afirmou que está adotando medidas para manter o abastecimento emergencial.

(Com Estadão Conteúdo)

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