Responsável por apresentar denúncias e pedidos de investigação contra políticos com mandato, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, se emocionou nesta quinta-feira ao ser oficialmente reconduzido para mais dois anos de mandato à frente do Ministério Público Federal. Em seu discurso, ele disse que “ainda há muito por fazer” e agradeceu os votos que o levaram à liderança da lista tríplice de indicados da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). Janot desbancou os subprocuradores Mario Bonsaglia e Raquel Dodge e foi reconduzido pela presidente Dilma Rousseff. Ele exaltou a importância do diálogo institucional entre MP, Executivo, Legislativo e Judiciário, agradeceu o Senado Federal por ter aprovado seu nome e, ao se referir aos familiares, se emocionou e quase chorou, sobretudo ao citar a mulher, Júnia Monteiro. (Laryssa Borges, de Brasília)