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Quatro momentos em que a política cruzou com a folia

Bolsonaro, Temer, Lula e Getúlio já foram temas de desfiles e marchinhas

Por Da Redação Atualizado em 1 mar 2019, 07h00 - Publicado em 1 mar 2019, 07h00

O Bolsonarão de Olinda (2019)
A Embaixada de Pernambuco dos Bonecos Gigantes, que cria os famosos bonecões do Carnaval de Olinda, anunciou que Jair Bolsonaro estaria entre as personalidades representadas nos desfiles — o que seria previsível, já que políticos, artistas e celebridades de todos os matizes aparecem entre os bonecos. Houve, no entanto, hesitação: por temor do clima “polarizado” (ainda mais em Olinda, cidade em que o petista Fernando Haddad teve mais votos no segundo turno), quase que o bonecão do presidente ficou no depósito. No fim, decidiu-se que o Bolsonarão estará, sim, nas ruas, e em companhia da primeira-dama, Michelle.

O vampiro Temer na Paraíso do Tuiuti (2018)
No desfile na Marquês de Sapucaí, no ano passado, a escola Paraíso do Tuiuti entrou na onda do “Fora, Temer”. Uma de suas alas ironizava o “pato da Fiesp”, um dos símbolos da campanha pelo impeachment de Dilma Rousseff. Mas a figura mais comentada da noite de desfiles foi o “vampiro neoliberal” que sambava no alto de um carro alegórico. Para não deixar dúvida sobre quem era o personagem satirizado, a fantasia incluía a faixa presidencial.

A Gaviões da Fiel homenageia Lula (2012)
Lula foi homenageado pela escola de seu time de futebol, o Corinthians, no segundo ano do governo de sua sucessora, Dilma Rousseff. O título hagiográfico diz tudo: “Verás que o filho fiel não foge à luta — Lula, o retrato de uma nação”. Em tratamento de um câncer de laringe, o ex-presidente não pôde ir ao desfile.

Retrato do Velho (1951)
“Bota o retrato do velho outra vez / bota no mesmo lugar”: a marchinha de Haroldo Lobo e Marino Pinto, gravada por Francisco Alves, celebrava a vitória de Getúlio Vargas, que governara o Brasil de 1930 a 1945, na eleição de 1950. Fez sucesso no Carnaval do ano seguinte. Mas Vargas, aos 68 anos, não gostou de ser chamado de “velho”.

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Publicado em VEJA de 6 de março de 2019, edição nº 2624

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