PT quer submeter marqueteiro a aliados para contornar crise na campanha
Segundo governador do Piauí, partido ainda não fechou com Sidônio Palmeira, o que deve ocorrer só depois de 3 de maio, após convenções partidárias
A solução para a crise na campanha de Lula para a presidência da República deve passar por partidos aliados, inclusive a escolha do marqueteiro, disse hoje o governador do Piauí, Wellington Dias, que participou do evento Educação Já, do movimento Todos Pela Educação.
A atual equipe está sob constante ataque de uma parte do Partido dos Trabalhadores que avalia que as peças publicitárias e a estratégia no universo virtual não estão à altura do desafio das eleições.
Segundo o governador, as decisões serão tomadas apenas depois do dia 3 de maio, após as convenções de PSOL, PSB e Solidariedade, que devem oficializar o apoio à candidatura petista. Isso inclui a aprovação do nome de Sidonio Palmeira como marqueteiro da campanha.
Embora o nome do baiano seja dado como certo, ainda não há contrato firmado. Na semana passada, o partido dispensou Augusto Fonseca, após uma reação do presidente Jair Bolsonaro nas pesquisas.
“Temos que respeitar que há um conjunto de outros partidos. Na verdade, não teve ainda uma definição. Precisamos de alternativas não apenas para a área da comunicação, mas para a agenda, finanças, área jurídica, organização de outros estado0s. Vamos trabalhar de forma plural, ouvindo os dirigentes de todos os partidos”, disse Dias.
O comando da comunicação atualmente está a cargo do jornalista Franklin Martins, ex-chefe da Secretaria de Comunicação do governo Lula. Ele balança no cargo e tem se tornado alvo de críticas e de fogo amigo no partido.