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PT pede investigação ao TSE e quer inelegibilidade de Bolsonaro

Em Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije), partido alega que suposto pagamento de empresas por conteúdo influenciou resultado do 1º turno

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 19 out 2018, 12h41 - Publicado em 18 out 2018, 21h59

O PT entrou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) contra o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, e empresas apontadas como responsáveis por bancar a disseminação de mensagens contra a campanha petista nas redes sociais e no WhatsApp. O partido do presidenciável Fernando Haddad (PT) pede à Corte eleitoral que declare a inelegibilidade de Bolsonaro para os próximos oito anos após a eleição atual.

Na ação, o PT cita que há indícios de que foram comprados pacotes de disparos em massa de mensagens contra o partido pelo aplicativo de mensagens instantâneas, conforme noticiado pelo jornal Folha de S.Paulo nesta quinta-feira 18. Segundo os petistas, a prática configuraria caixa dois, isto é, doações à campanha de Bolsonaro não declaradas à Justiça Eleitoral, além de violar a proibição a empresas de fazerem contribuições.

De acordo com o documento, o suposto pagamento de ações contra o PT por empresas teve influência no resultado do primeiro turno, beneficiando diretamente a candidatura do presidenciável do PSL. “Há flagrante prova da tendenciosa intenção de beneficiar o candidato Jair Bolsonaro. Pretende-se, assim, coibir abuso de poder econômico capaz de causar desequilíbrio das eleições, decorrente da prática supracitada”, diz o texto.

A sigla ainda pede ao TSE que seja decretada busca e apreensão de documentos na sede da Havan e na residência de Luciano Hang, dono da empresa, apontado pelo jornal como um dos responsáveis pelo pagamento do conteúdo. Além disso, a legenda de Haddad quer que o aplicativo WhatsApp seja determinado a apresentar em 24 horas um plano de contingência para suspender o disparo em massa de mensagens ofensivas ao presidenciável petista.

A Aije também solicita à Corte Eleitoral que peça a Luciano Hang documentação sobre eventual contribuição feita em apoio a Jair Bolsonaro. Em caso de negativa, a ação pede que seja expedido mandado de prisão contra o empresário. O partido pede também a oitiva e a quebra de sigilo bancário, telefônico e telemático dos citados na ação, que também engloba outras empresas apontadas como responsáveis pela onda de mensagens na rede social.

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