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PT oficializa saída de João Paulo Cunha das eleições

Em nota, diretório municipal do partido diz que decisão foi tomada após parecer do STF, que condenou o candidato por corrupção no caso do mensalão

Por Da Redação
31 ago 2012, 11h51

O PT oficializou nesta sexta-feira a saída de João Paulo Cunha da corrida eleitoral pela prefeitura de Osasco, na Grande São Paulo. Na quinta-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu pela condenação de João Paulo pelos crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro, dentro do julgamento do escândalo do mensalão. A decisão da campanha petista tinha sido tomada na quinta, mas só foi formalizada hoje. “Amadurecida ao longo dos últimos dias, esta decisão se consolidou diante da decisão tomada pelo STF, que é de conhecimento público”, diz a nota, assinada pelo presidente do diretório municipal do PT em Osasco, João Gois Neto, e pelo coordenador da campanha e prefeito de Osasco, Emídio de Souza. “Depois de longa reflexão pessoal, em coerência com os princípios que pautam sua vida pública e em atinência aos seus compromissos com a cidade, João Paulo decidiu retirar seu nome”, informa a nota. O PT continuará na disputa eleitoral na cidade, agora tendo como candidato Jorge Lapas, que era vice do mensaleiro. O vereador Valmir Prascidelli assume a vaga de vice na chapa. Nos bastidores, petistas avaliam que é real o risco de perder a prefeitura de Osasco para Celso Giglio, do PSDB. A condenação nesta quarta-feira também deu força a uma ala do partido que sempre foi refratária à candidatura de João Paulo. O argumento central é que, além da pecha de mensaleiro, ele não conseguiu fazer a candidatura decolar mesmo respaldado por uma coligação de 20 partidos.

Condenação – Embora ainda possam, em tese, mudar seus votos, seis dos onze magistrados do STF consideraram que João Paulo recebeu propina de 50 000 reais do valerioduto e simulou a origem e a destinação real dos recursos. A ministra Rosa Weber não se pronunciou ainda sobre as acusações de lavagem de dinheiro contra nenhum réu. Para o Ministério Público, Cunha aceitou 50 000 reais do publicitário Marcos Valério para favorecer a agência de publicidade SMP&B em um contrato da Câmara dos Deputados. Confrontado com a descoberta do pagamento, o deputado disse em um primeiro momento que o PT enviou recursos para que fosse paga uma fatura de TV a cabo. Em juízo, mudou a versão e afirmou que os petistas enviaram o dinheiro para realizar pesquisas pré-eleitorais na região de Osasco.

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