Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

PT e PSOL não participarão de posse de Bolsonaro no Congresso

Legendas criticam presidente eleito e citam acusações de que campanha vitoriosa teria disseminado notícias falsas e mentiras contra adversários

Por Da redação
Atualizado em 28 dez 2018, 19h20 - Publicado em 28 dez 2018, 13h32

Parlamentares do Partido dos Trabalhadores (PT) e do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) não devem participar da cerimônia de posse de Jair Bolsonaro (PSL) no Congresso Nacional. Com 56 deputados eleitos, o PT deve formar a maior bancada da Câmara, seguida do PSL. No senado, o partido conquistou seis cadeiras.

“Mantemos o compromisso histórico com o voto popular, mas isso não nos impede de denunciar que a lisura do processo eleitoral de 2018 foi descaracterizada pelo golpe do impeachment, pela proibição ilegal da candidatura do ex-presidente Lula e pela manipulação criminosa das redes sociais para difundir mentiras contra o candidato Fernando Haddad”, diz nota assinada por Paulo Pimenta, líder do partido na Câmara, Lindbergh Farias, líder do partido no Senado, e Gleisi Hoffmann, presidente do PT.

O partido acusa, ainda, o futuro governo de ser um “aprofundamento das políticas entreguistas e ultraliberais do atual governo”, com “revogação já anunciada de históricos direitos trabalhistas”.

No Twitter, a presidente nacional do PT, a senadora e deputada eleita Gleisi Hoffmann (PR), comentou a decisão: “Estivemos nas posses presidenciais no Congresso desde a abertura democrática. Desta vez não estaremos. Temos compromisso com o voto, mas não com a utilização dele para odiar, exterminar, excluir direitos do povo”.

Continua após a publicidade

PSOL

Em nota, o PSOL, partido que elegeu dez deputados federais no pleito de outubro, também informou que boicotará a solenidade da posse de Bolsonaro e do vice-presidente eleito, Hamilton Mourão (PRTB). Segundo o partido, a posse é um ato formal, mas “também é um momento de festa”, o que justifica a ausência. “Para o PSOL, não há nada a comemorar”.

“O governo que se iniciará no próximo dia 1º tem como princípios o ódio, o preconceito, a intolerância e a violência. Bolsonaro e seus ministros desprezam os direitos humanos, a soberania nacional, a democracia e os direitos sociais”, argumenta a executiva do partido, em texto que também cita a existência de ações contra a chapa de Bolsonaro por supostos crimes eleitorais. “Sua vitória [do presidente eleito], além de se assentar no medo e na desilusão com o sistema político brasileiro, também se deve à fraude promovida pelas mentiras disseminadas contra seus adversários”, aponta.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.