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PT do Rio entregará cargos no governo Cabral até sexta-feira

Resolução aprovada pela comissão executiva do partido determina que filiados com cargo de confiança peçam demissão. Quem não sair poderá ser expulso

Por Daniel Haidar, do Rio de Janeiro
27 jan 2014, 20h07

O PT do Rio aprovou, nesta segunda-feira, uma resolução para que os filiados que ocupam cargos de confiança no governo do Estado entreguem suas cartas de demissão até a próxima sexta-feira, 31. Quem não obedecer estará sujeito a sanção administrativa e poderá ser expulso, promete Washington Quaquá, presidente do diretório regional fluminense do PT e prefeito de Maricá. “Queremos evitar a pecha de que pessoas do PT se encostaram no governo. Só tínhamos permanecido por pedido do governador Sérgio Cabral”, disse Quaquá, no início da noite. O desembarque petista marca, enfim, um divórcio que já era esperado, em razão da intenção dos dois partidos de ter candidato próprio ao governo do estado.

Leia ainda: Cabral usa secretarias para fortalecer aliança de Pezão

Mesmo com a concorrência entre os candidatos, Quaquá declarou que Lindbergh não vai ter um “tom de agressão” contra o governo Cabral e Pezão, do qual o PT fez parte por sete anos. “Vai ter espetada, mas o tom de Lindbergh não vai ser de agressão. Vão ter críticas. Não vamos para festa de criança. Estar fora do governo dá liberdade ao Lindbergh de construir alianças e programa de governo. Pezão é agora nosso adversário”, disse Quaquá.

Com a saída dos secretários petistas de governo, Carlos Minc da Secretaria do Ambiente e Zaqueu Teixeira da Assistência Social, o PMDB aproveitou para buscar a adesão de outros partidos para uma aliança que favoreça a candidatura de Pezão. O deputado estadual Pedro Fernandes, filho da vereadora Rosa Fernandes e líder do Solidariedade no Rio, será o secretário de Assistência Social. O objetivo é demover o Solidariedade de lançar a candidatura de Rosa Fernandes ao governo estadual e integrá-lo à coligação. Com o mesmo objetivo, foi convidado Índio da Costa, presidente do PSD no Rio, para ser secretário do Ambiente e desistir de se lançar candidato ao Palácio Guanabara em outubro.

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