
Ao lado da candidata a vice, Sônia Guajajara, o líder sem-teto Guilherme Boulos fala após ser escolhido candidato à Presidência da República pelo PSOL (PSOL/Divulgação)
Depois de 15 anos de militância no Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, de 35 anos, se filiou ao PSOL nesta semana e foi escolhido neste sábado, na Conferência Eleitoral da legenda, o candidato do partido à Presidência da República – sua vice será a militante do movimento indígena Sônia Guajajara.
Boulos, que teve quase 71% dos votos dos membros do partido para a pré-candidatura, concorria com Plínio de Arruda Sampaio, Hamilton Assis e Nildo Ouriques. Oficialmente pré-candidato, Boulos entra para a história como o mais jovem a postular a Presidência da República.
No discurso, Boulos enfatizou que terá entre suas bandeiras o fim da estratégia de conciliação de classes na política e o combate à direita. “Nós queremos disputar o projeto de país. Não teremos uma candidatura apenas para demarcar espaço dentro da esquerda brasileira. Vamos apresentar uma alternativa real de projeto para o Brasil”.
Apoio petista
Boulos, que se filiou ao partido com o aval do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), defendeu antes da conferência a unidade democrática da esquerda, o direito de o petista concorrer à Presidência neste ano – apesar de ter sido condenado em segunda instância pela Justiça por corrupção passiva e lavagem de dinheiro – e a necessidade de frear as reformas impostas pelo governo do presidente Michel Temer (MDB). “Ela [a esquerda] tem unidade na democracia, o que implica o direito de o Lula ser candidato, contra as reformas do Temer”.
Boulos minimizou os conflitos internos gerados com parte do partido em razão da sua proximidade com Lula — que chegou a declarar apoio publicamente à candidatura do líder sem-teto — dizendo que “o PSOL tem pluralidade de posições” e que vai dialogar com todos os membros.
Cogitado como um dos possíveis herdeiros dos votos de Lula caso o petista fique inelegível, Boulos criticou o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), — um dos candidatos para a disputa presidencial de 2018 — ao dizer que “ele não pode ser tratado como concorrente, e sim como criminoso”. “Ele faz apologia ao estupro, defende tortura em meio ao Congresso Nacional e faz falas racistas.”
Confiante no poder da esquerda, Boulos planeja estender o debate político a “vários setores da sociedade” e aposta na fragilidade de Temer e das legendas alinhadas à direita do espectro político. “Não acredito que, depois do fracasso do governo Temer (MDB), o povo brasileiro vá botar candidaturas de direita no segundo turno. Acredito que estarei no segundo turno e qualquer candidatura do campo de esquerda que lá esteja deve buscar a unidade”, afirmou.
O líder sem-teto disse que as reivindicações do movimento não se confundirão com ações eleitorais envolvendo sua candidatura. “O MTST preservará sua autonomia completa”, declarou.
(Com Estadão Conteúdo)
Em vez de Boulos, por que não o Tiririca ?
Ambos são inúteis, mas Tiririca é inofensivo….
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o mais triste é saber que sao bandidos e vao enganar muita gente, eles sao bandidos agindo como salvadores da patria
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Líder de um grupo paramilitar terrorista, estamos bem….outro lixo!
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2018 lulla para presidente.. . Bernardes!!!
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Candidato é candidato em qualquer lugar….notem que o carrankudo agora só aparece sorrindo e muito simpático…até clareou os dentes.
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Movimentos sociais não sabem ser governo…é da natureza destes cobrarem e protestarem…é como bola e caçapa…ou é se bola ou se é caçapa.
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Péssima escolha.
O MTST é um mal a ser extirpado.
Amigo do Lula ainda? Esperar o que?
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Inacreditavel. Esse país é uma piada. Um terrorista a candidato a presidência tendo como vice uma índia. É de doer.
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O comunista é mesmo o pior dos bandidos, são irmãos gêmeos dos nazistas, mas ainda piores que estes, essa ideologia só existe para ser usada como ferramenta de dominação, para tomarem países de seus povos, como esses mesmos fizeram aqui do lado, na Venezuela!
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