PSDB e PSB se unem em São Paulo por ‘mudança nacional’
O nome do deputado federal Márcio França é o mais cotado para ser o vice de Alckmin na disputa do governo paulista; definição sairá no dia 29
O PSB de Eduardo Campos oficializou nesta sexta-feira a chapa com o PSDB em São Paulo com um discurso que reforça a união dos partidos no âmbito nacional como uma opção à manutenção do PT na Presidência. O governador Geraldo Alckmin terá como candidato a vice um nome indicado pelo PSB — e pediu que o escolhido seja anunciado até dia 29. O mais cotado é o deputado Márcio França, ex-secretário do Turismo do tucano.
O secretário da Casa Civil de Alckmin, Edson Aparecido, esteve presente à convenção e leu uma carta do governador, que cumpria agenda de governo em Pindamonhangaba, interior do Estado. A carta do governador buscava alinhar o discurso das legendas, afirmando que, mesmo com as diferenças entre elas, “o importante é que o povo quer mudança e apoiamos a mudança”.
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A Rede, grupo de Marina Silva, vice na chapa de Campos na corrida ao Planalto, deve indicar um senador por São Paulo. O nome, contudo, só deve ser divulgado na terça-feira. Acredita-se que o indicado será Walter Feldman. Aparecido reforçou que a ideia original é que a coligação tenha um único candidato ao Senado.
Contrariando as expectativas, Campos compareceu à convenção estadual do partido. O ex-governador de Pernambuco e Marina defendiam inicialmente que o PSB tivesse candidato próprio no Estado de São Paulo. Em seu discurso nesta sexta, ele pregou unidade na sigla: “Se tínhamos opções que não eram as mesmas, saímos deste congresso unificados”, afirmou. A presença de Campos no evento chegou a ser descartada por assessores. Ele chegou à convenção por volta das 11 horas e ficou apenas 20 minutos no local.
A mudança de planos ocorre um dia depois do impasse provocado no Rio de Janeiro com a desistência de Miro Teixeira (Pros) da candidatura ao governo do Estado – o que garantiria palanque a Campos e Marina no Rio.