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PSDB e DEM engrossam grupo que acionará Procuradoria contra Cunha

Siglas se unem a PPS, Rede e Psol em requerimento pelo afastamento do presidente da Câmara. Eles informaram ao peemedebista que vão obstruir votações

Por Felipe Frazão 24 nov 2015, 14h39

Líderes de partidos de oposição decidiram acionar o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sobre as manobras do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para evitar o andamento do processo interno que pode resultar na cassação de seu mandato. O PSDB e o DEM aderiram nesta terça-feira à proposta defendida por PPS, Rede e Psol e vão pessoalmente ao Ministério Público nesta quarta-feira entregar um ofício a Janot com informações sobre as manobras de Cunha.

Os deputados desses partidos também decidiram não participar mais da reunião do colégio de líderes, além de evitar o quórum e obstruir as votações no plenário da Câmara – o movimento vai poupar as sessões do Congresso Nacional. O peemedebista foi formalmente informado da decisão pelos próprios líderes, que abandonaram a reunião com o presidente da Casa na sequência. Segundo parlamentares, Cunha reagiu com indiferença.

A tese defendida pelos líderes dos partidos é a de que Cunha e aliados, ao tentarem obstruir o funcionamento do Conselho de Ética, atrapalham a produção de provas que eventualmente poderiam subsidiar o inquérito criminal contra Cunha no Supremo Tribunal Federal. Na semana passada, a sessão do conselho foi suspensa e cancelada por ação direta de Cunha e sua tropa de choque. “O que a gente vivenciou na semana passada foi um divisor de águas para dar um basta numa situação de intransigência e de chantagem, de se fazer caça às bruxas”, disse a deputada Eliziane Gama (Rede-MA).

Entre os fatos que devem constar na representação ao procurador-geral estão a exoneração de servidores do setor de informática, após a revelação de que requerimentos citados na Lava Jato tinham registro com nome de Cunha, e a falta de espaço físico para funcionamento do Conselho de Ética.

“Ele não mede as consequências quando está em jogo a sua defesa pessoal. Isso é uma coisa que depõe contra a Casa, um comportamento vil e mesquinho, que não combina com o decoro”, disse Carlos Sampaio, líder do PSDB. “Esse não é mais um movimento das oposições, mas de todos aqueles que estão indignados com a postura do presidente, é suprapartidário. É um posicionamento daqueles que se aviltaram com esse proceder nefasto que o presidente da Câmara vem tendo.”

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