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PSDB diverge sobre participação em atos de oposição do 7 de setembro

Partido liberou adesão dos militantes, que em São Paulo estarão ao lado de movimentos de esquerda em manifestação contrária ao governo

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 set 2021, 15h52 - Publicado em 5 set 2021, 13h22

Às vésperas do feriado de Sete de Setembro, data em que estão previstos atos majoritariamente em apoio a Bolsonaro, o PSDB tem se dividido sobre a participação nas manifestações contrárias ao governo.

Enquanto grande parte das figuras importantes do partido — que deixou livre a adesão dos militantes — não tem se manifestado sobre os atos, duas peças-chave para as eleições de 2022 já deixaram claras as suas posições.

Em São Paulo, o diretório municipal — que apoia o governador João Doria como o candidato tucano à presidência — fechou questão em participar dos atos de oposição, no Vale do Anhangabaú. Apesar de estarem previstos no local, principalmente, movimentos de esquerda, o partido acredita que não haverá atritos.

“Não temos nenhuma preocupação. Estamos mobilizando e iremos, sim, ao Anhangabaú”, diz o presidente do PSDB municipal, Fernando Alfredo. “Vamos participar de todas as manifestações a favor da vida e da democracia contra o presidente Bolsonaro.”

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Na última semana, o próprio governador de São Paulo foi contra as manifestações de grupos de oposição no estado. O motivo seria o receio de haver “risco à integridade física dos manifestantes”, uma vez que, no mesmo dia, os atos pró-governo acontecem em várias cidades e, em São Paulo, com a previsão do próprio Bolsonaro na Avenida Paulista. Após decisão da Justiça, no entanto, atos de ambos os lados foram permitidos.

Por outro lado, o também presidenciável Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, declarou neste domingo ser contra quaisquer manifestações, as quais chamou de “guerras”. Em tom apaziguador, publicou um vídeo sobre o Dia da Independência no qual defende que o Brasil precisa “voltar para o centro” e minimizar as “diferenças”.

“O verde e amarelo não é meu, nem do Bolsonaro e nem do Lula. Essa guerra aí de um lado contra o outro, esse Brasil do nós contra eles, esse é o Brasil pequeno, que bota pai contra filho, família contra família. A melhor maneira de comemorarmos a independência, é sendo independentes”, afirmou.

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Doria e Leite disputam as prévias do PSDB que vão escolher, daqui a dois meses, qual dos dois vai disputar a corrida à presidência em 2022.

De forma geral, partidos de centro e centro-direita estão aguardando o resultado das manifestações da próxima terça para avaliar qual o “clima” da mobilização — e calcular os próximos passos a serem tomados.

No dia 12, acontecem protestos contra Bolsonaro, organizados pelo MBL e o Vem Pra Rua, e que tem aglutinado setores de oposição.

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