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PSD vota com governo em estreia oficial no Congresso

Novo partido tem a terceira maior bancada da Câmara dos Deputados, com 57 parlamentares, e havia declarado independência em relação ao Planalto

Por Da Redação
26 out 2011, 09h00

O PSD apresenta oficialmente nesta quarta-feira ao Congresso suas bancadas de deputados e senadores e faz sua estreia na Câmara votando a favor da presidente Dilma Rousseff. Embora a executiva nacional do partido tenha decidido manter postura de independência em relação ao governo, os deputados da legenda resolveram aprovar o projeto da Desvinculação das Receitas da União (DRU), que dá liberdade à presidente para gastar como quiser 20% dos recursos orçamentários.

O prazo de filiação à nova legenda termina nesta quinta, mas desde terça a cúpula do PSD já dava como certo que comandaria a terceira maior bancada da Câmara, com 57 deputados, atrás apenas do PT e do PMDB. O partido cresceu, a se confirmar a contabilidade do partido, basicamente às custas do esfacelamento do DEM, que deverá perder 19 dos 43 deputados.

Com o apoio, ainda que parcial, ao governo, a base aliada torna-se ainda mais forte. “Quando derrubamos a CPMF no governo Lula, também votamos favoráveis à DRU porque, como estão, as vinculações prejudicam a capacidade administrativa de qualquer governo”, justifica o deputado Paulo Bornhausen (SC). Ele é um dos sete deputados do PSD que assumiram cargo de secretário de estado e agora voltam a Brasília para não deixar dúvida quanto ao tamanho da bancada. “Votaremos com o governo na DRU, a independência do partido será mantida. Está decidido que não vamos ocupar cargos na administração Dilma Rousseff”, completa o deputado Vilmar Rocha (GO).

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Congresso – A apresentação dos parlamentares em ato solene no auditório Petrônio Portela nesta quarta é apenas um pretexto para as lideranças cobrarem do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), espaço físico para instalar a legenda e assessoria técnica para instruí-la. “Queremos o espaço a que uma bancada do nosso tamanho tem direito”, afirma o líder do PSD, Guilherme Campos.

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Para ele, as instalações da nova liderança merecem espaço nobre. “Não queremos dar uma de gostoso nem ficar diminuindo nossa importância. Tem que ser um espaço à altura da terceira maior bancada da Casa”, completa Campos, ao destacar que foi este o compromisso assumido pelo próprio Marco Maia. A participação na partilha dos postos de comando das comissões técnicas permanentes da Câmara ficará para o ano que vem, mas o líder avisa que de assessoria o PSD não abre mão.

A primeira contabilidade da direção da Câmara indica que a legenda poderá preencher cerca de 90 cargos de assessor. Outro direito que o PSD quer fazer valer já a partir de quinta são as chamadas prerrogativas de plenário. São elas que garantem, por exemplo, a palavra do líder na hora de fazer comunicações à casa e de orientar a bancada nas votações.

O novo partido também quer garantir logo o direito de apresentar emendas e pedidos para votação em separado de dispositivos de Medidas Provisórias ou de qualquer outra proposição que o partido queira manter ou derrubar.

(Com Agência Estado)

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