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PSD deve indicar vice de candidato tucano em SP, diz Kassab

Segundo o ministro, há "uma quase consolidação de uma aliança" entre os partidos à sucessão do governador tucano Geraldo Alckmin

Por Estadão Conteúdo 8 fev 2018, 19h33

Fundador e presidente licenciado do PSD, o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, disse nesta quinta-feira que o partido deve compor uma chapa com o PSDB na disputa pelo governo de São Paulo, mas evitou se colocar já como vice do prefeito João Doria, caso o tucano se viabilize candidato à sucessão do governador Geraldo Alckmin (PSDB).

“Acho que personalizar neste momento uma composição (da chapa) não é saudável, não é correto. O que existe sim é uma quase consolidação de uma aliança PSDB-PSD em São Paulo onde o PSDB indicará o candidato a governador e o PSD indicaria o vice”, disse.

Kassab afirmou que Doria “se habilita cada vez mais para ser candidato”, mas que a decisão ainda será tomada pelos tucanos paulistas. “O PSD não vai interferir na questão dentro do PSDB”, ressaltou. Na quarta-feira, o prefeito de São Paulo esteve em Brasília numa espécie de ofensiva para fechar uma aliança em torno da sua candidatura e, com esse propósito, tem mantido conversas com outras lideranças nacionais nesta semana.

Segundo Kassab, a aliança com os tucanos é algo que “caminha para ser amplamente majoritária” dentro do PSD.

Conflito com futuro governador

Em se confirmando a candidatura de João Doria ao governo de São Paulo, o prefeito paulistano terá como adversário o atual vice-governador, Márcio França, que assumirá o Executivo paulista em abril, quando Alckmin deixará o Bandeirantes para se dedicar à campanha pelo Palácio do Planalto.

A VEJA, França já adiantou que pretende demitir secretários tucanos que não apoiarem sua candidatura. “Alguns queriam ficar no meu governo e apoiar candidato do PSDB. Ficar como inquilino. Isso não dá”, disse França, na semana passada. “Quem está no meu governo não pode fazer campanha para outro”, completou.

Atualmente, o PSDB tem onze das 26 pastas da máquina estadual: as secretarias de Governo, Casa Civil, Planejamento e Gestão, Energia e Mineração, Justiça, Desenvolvimento Social, Transportes Metropolitanos, Saúde, Educação, Logística e Transportes e Pessoa com Deficiência.

As demais secretarias são ocupadas por partidos da aliança que reelegeu Alckmin, como PTB, PV e DEM. “Não seria o caso de uma ameaça. Quando eu assumir o governo, se o PSDB tiver candidato, eles [apoiadores de uma candidatura do PSDB ao governo de SP] vão ter que sair caso queiram apoiar o candidato deles. Seria o justo”, argumenta Márcio França.

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