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PSB traça estratégia para tornar Joaquim Barbosa mais conhecido

Segundo pesquisa do Datafolha, ex-ministro do STF registrou bons índices de intenção de voto nas capitais e regionais metropolitanas do país

Por Estadão Conteúdo 17 abr 2018, 10h59

O PSB quer “interiorizar” a imagem do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa, potencial candidato à Presidência da República pelo partido. A estratégia tem como base os resultados da pesquisa Datafolha divulgada no domingo, na qual ele apareceu em terceiro ou quarto lugar na disputa, oscilando entre 8% e 10% da média de intenções de voto.

Integrantes da cúpula do PSB observaram que Barbosa registrou bons índices nas capitais e regionais metropolitanas do país, desempenho que diminui em municípios do interior. Em cidades com mais de 500 mil habitantes, o ex-ministro chegou a alcançar 13% em alguns cenários, porcentual que cai para 5% em municípios com população de até 50 mil pessoas.

A avaliação no partido é de que moradores do interior se lembram da atuação do ex-ministro no Supremo, mas não conseguem associar isso ao nome e imagem do ex-ministro. “O pessoal do interior não acompanha a trajetória como nos grandes centros urbanos. Esse pessoal sabe quem ele é, mas não liga à imagem dele”, disse o líder do PSB na Câmara, deputado Júlio Delgado (MG).

Nessa fase de pré-campanha, em que Barbosa sequer anunciou oficialmente se será candidato, o partido quer fazer o nome e imagem dele chegarem às cidades de interior por meio das redes sociais. Alguns integrantes da legenda já começaram essa estratégia no domingo mesmo, quando divulgaram vídeo pelas redes sociais e WhatsApp contando a história pessoal e trajetória profissional do ex-ministro.

Posteriormente, quando Barbosa assumir publicamente a candidatura, o PSB quer organizar uma agenda de viagens para ele em cidades chaves do interior do País e entrevistas a rádios locais, que possuem grande alcance na população local.

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Abaixo do potencial

O presidente da legenda, Carlos Siqueira, avaliou que Barbosa teve desempenho no Datafolha abaixo do potencial que o PSB espera para ele na disputa presidencial. “Foi aquém do potencial que, de fato, ele tem. O que acontece com o ministro Joaquim é que muitas pessoas não lembram o nome dele. Quando você mostra a fotografia, a pessoa lembra”, afirmou o presidente da sigla.

O dirigente partidário ponderou, contudo, que o resultado foi “excelente” quando se leva em conta que o ex-ministro sequer anunciou oficialmente a candidatura e teve desempenho acima de outros pré-candidatos mais conhecidos. “Veja que ele ultrapassou alguns que estão há meses e há anos. Ficamos satisfeitos, embora o resultado ainda não reflita o potencial”, disse.

Barbosa foi incluído na pesquisa em todos os cenários testados. Ele oscilou entre 8% e 10% das intenções de voto, desempenho acima do apresentado pelo ex-governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB), que apareceu com 6% e até 8%, no melhor dos cenários. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (MDB) só chegaram a 1%.

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