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Protestos danificaram 209 ônibus em São Paulo

Dados da prefeitura e do governo do estado dão a dimensão do prejuízo causado por manifestantes contra o aumento na tarifa de transporte

Por Da Redação
14 jun 2013, 20h59

Dados oficiais da prefeitura de São Paulo e do governo do estado resumem o prejuízo, pelo menos material, causado pelos protestos contra o aumento – de 3 reais para 3,20 reais da tarifa de transporte público. O principal alvo dos manifestantes foram os ônibus que compõem a frota municipal. Em pouco mais de uma semana, 209 ônibus foram danificados por chutes, pedradas, pichações e até tentativa de incêndio. A conta é da São Paulo Transporte (SPTrans) e do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SP-Urbanuss).

O saldo negativo para o patrimônio público inclui também 380 lixeiras, que eram arrancadas e queimadas para formar barricadas nas ruas e quatro caçambas de lixo, segundo a secretaria municipal de Serviços. Os custos ainda não foram completamente levantados.

Além de confrontos com policiais, os quatro grandes atos convocados pelo Movimento Passe Livre (MPL) na região central, Avenida Paulista e Largo da Batata ficaram com um rastro de destruição: estações do Metrô quebradas (Brigadeiro, Trianon-Masp e Vergueiro) e pichadas (República), um trem pichado, dezenas de lojas e agências bancárias com pichações e vidraças estilhaçacas. Segundo o Metrô, serão gastos mais de 73.000 reais com o reparo das estações. A reposição de oito guaritas da Associação Viva Paulista depredadas deve custar cerca de 40.000 reais.

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O quinto protesto foi marcado para as 17h de segunda-feira no Largo da Batata, na Zona Oeste. O primeiro ato reuniu, segundo a Polícia Militar (PM), cerca de 500 pessoas – das quais quinze terminaram detidas. O quarto chegou a ter cerca de 5.000 participantes. Ao todo, 234 detidos terminaram detidos – quatro ainda presos por formação de quadrilha e dano ao atrimônio público. A ação da polícia mobilizou centenas de homens da Tropa de Choque, Força Tática e Cavalaria da PM.

As secretarias de Saúde do estado e da prefeitura afirmaram que não houve contagem do número de atendidos nos hospitais e unidades de saúde públicos da região por causa de ferimentos decorrentes dos confrontos, uma vez que tal informação, especificamente, não costuma ser registrada nos prontuários hospitalares. Entres os feridos, porém, há manifestantes, policiais, jonalistas, fotógrafos e cinegrafistas.

Reunião – Em nota, a prefeitura afirmou nesta sexta que vai convidar o MPL a apresentar suas propostas para o transporte público em uma reunião do Conselho da Cidade, na terça-feira. O órgão criado por Haddad é composto de políticos, movimentos e entidades sociais, personalidades acadêmicas, artistas e lideranças religiosas, entre outros. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito Fernando Haddad (PT) afirmaram estar dispostos a dialogar, mas negaram o principal pleito dos manifestantes: a revogação do reajuste da tarifa – e até apenas a suspensão temporária, como propôs o Ministério Público Estadual (MPE).

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