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Protesto contra Cabral tem tumulto no Palácio Guanabara

PM e manifestantes se enfrentaram na Rua Pinheiro Machado, que ficou bloqueada. Integrantes do protesto foram detidos e levados para a 9ª DP (Catete)

Por Pâmela Oliveira, do Rio de Janeiro
14 ago 2013, 20h05

(Atualizado às 21h50)

Cerca de 200 manifestantes entraram em confronto com a Polícia Militar, por volta das 19h50 desta quarta-feira, nas imediações do Palácio Guanabara, em Laranjeiras, Zona Sul do Rio. O grupo estava reunido desde o fim da tarde na Praça São Salvador, no mesmo bairro, e caminhou para o local para um protesto na sede do governo do estado.

Pouco antes das 20h foram lançadas bombas de gás lacrimogêneo e houve correria. O grupo caminhou acompanhado de policiais por todo o percurso, de cerca de 500 metros entre o ponto de concentração e o Palácio. Ao chegarem à Rua Pinheiro Machado, onde fica o prédio, pela Rua Paissandu, os manifestantes encontraram o acesso fechado. O grupo deu a volta para tentar chegar ao local pelo início da Pinheiro Machado, onde também havia um bloqueio feito por policiais.

Cerca de 20 manifestantes foram detidos durante o protesto e levados para a 9ª DP (Catete), delegacia mais próxima do Guanabara. Até as 21h30, seis deles haviam sido liberados. Representantes da OAB acompanham os manifestantes.

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O alvo do protesto mais uma vez é o governador Sérgio Cabral, que tem feito anúncios recuando de decisões – um deles, nesta quarta-feira, acaba com o poder das UPPs de vetar bailes funk em favelas ocupadas pela PM.

O protesto começou a dois quarteirões do Palácio, próximo à esquina da Rua Álvaro Chaves com a Rua Pinheiro Machado. Os manifestantes correm pelas ruas da região e a polícia tenta dispersar o grupo. O Palácio Guanabara, assim como a residência do governador, no Leblon, a Câmara Municipal e a Assembleia Legislativa do Rio são pontos constantes de protestos no Rio.

Rocinha – Outro local que se tornou tradicional de manifestações é a favela da Rocinha, de onde desapareceu o pedreiro Amarildo de Souza, há mais de um mês. Um novo ato, que teve início no fim da tarde desta quarta, reuniu cerca de cem pessoas e levou ao fechamento da autoestrada Lagoa-Barra e os túneis Acústico e Zuzu Angel.

Mais cedo, houve ainda outro protesto na cidade, desta vez de professores municipais que estão em greve. Em uma caminhada pacífica, milhares de pessoas caminharam pelo bairro de Botafogo, na Zona Sul, em direção ao Palácio da Cidade, sede da prefeitura. Eles reivindicam reajuste salarial de 19% e concurso público para novas contratações.

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