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Promotores pedem à Corregedoria acesso a relatório do cartel de trens

Ministério Público quer verificar ação de funcionários que ocuparam cargos executivos; Corregedoria pediu afastamento dos envolvidos no esquema

Por Da Redação
13 fev 2014, 07h55

O Ministério Público Estadual de São Paulo requisitou acesso ao relatório da Corregedoria-Geral da Administração (CGA) sobre o cartel de trens. O documento do órgão de controle ligado ao governo Geraldo Alckmin (PSDB) sugere o afastamento quinze funcionários do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). O cartel dos trens, que também é alvo de investigação pela Polícia Federal, teria atuado entre 1998 e 2008.

A promotoria pretende verificar ação dos funcionários citados no relatório – muitos ocuparam cargos de direção das estatais; outros ainda estão nas funções. A Corregedoria sugeriu o afastamento dos funcionários que estariam envolvidos no esquema, como informou o jornal O Estado de S.Paulo.

O relatório ainda tem caráter preliminar e será subscrito pelo chefe da Corregedoria, Gustavo Ungaro. Ele deixa os eventuais afastamentos a critério do secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, ou do titular de outra pasta à qual esteja vinculado o funcionário citado no documento.

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O relatório, que não é conclusivo, também aponta acréscimos patrimoniais não esclarecidos dos servidores, discrepâncias na lista de bens de cada um e omissão de informações em depoimentos prestados à Corregedoria. Segundo o texto, cinco pessoas possuem divergências nas declarações de bens, dentre elas o atual diretor de Operações e Manutenção da CPTM, José Luiz Lavorente. Em nota oficial divulgada na terça-feira, a CPTM informou que a própria Corregedoria comprovou que a evolução patrimonial do diretor está “compatível com seus rendimentos”.

Excluídos de cargos – Alckmin voltou a afirmar na quarta-feira que afastará os servidores que ainda não foram excluídos de seus cargos. O governador já havia dito que tomará essa medida assim que o relatório de acompanhamento da investigação interna estiver concluído. O secretário dos Transportes Metropolitanos saiu em defesa de Lavorente e do diretor de Operação do Metrô, Mario Fioratti Filho, também citado no relatório da Corregedoria. Para Fernandes, não “tem nada” que justifique o afastamento dos dois.

(Com Estadão Conteúdo)

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