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Procuradoria pode abrir novo inquérito para investigar Aécio

Tucano pode ser investigado por suspeita de recebimento de valores supostamente desviados de obras públicas; PSDB de Minas desconhece a suposta decisão

Por Da redação
Atualizado em 31 jan 2017, 11h34 - Publicado em 31 jan 2017, 11h33

Após a homologação da superdelação da Odebrecht, a Procuradoria-Geral da República pode abrir um novo inquérito para investigar o senador Aécio Neves (PSDB).

A informação foi revelada com exclusividade pelo site Buzzfeed. O tucano pode ser investigado por suspeita de recebimento de valores supostamente desviados das obras da Cidade Administrativa na gestão de Aécio no governo de Minas (2003/2010). O empreendimento foi orçado em 500 milhões de reais, mas teria alcançado a cifra aproximada de 2 bilhões de reais.

Segundo informa o Buzzfeed, a Procuradoria-Geral da República vai pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) autorização para abrir o inquérito. Na condição de senador, Aécio tem foro privilegiado perante a Corte máxima.

O tucano teria recebido dinheiro de empreiteiras contratadas para a construção da Cidade Administrativa, entre elas a Odebrecht, OAS e Andrade Gutierrez, todas citadas no esquema de cartelização e propinas instalado na Petrobras entre 2004 a 2014 e desmascarado pela Operação Lava Jato. Procurada, a assessoria do senador informou que não ia se manifestar e encaminhou uma nota escrita pelo PSDB de Minas.

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“Trata-se de assunto requentado. O PSDB MG desconhece a suposta decisão da PGR e rechaça as também supostas acusações em relação ao senador Aécio Neves. O partido informa que os valores citados estão equivocados. Nunca houve um orçamento no valor de 500 milhões de reais. Tal cifra surgiu apenas como estimativa, sem estar amparada em projeto ou orçamento, quando da primeira ideia de construção de outro projeto em outro local. Informa também que o valor licitado da obra foi de 949.371.880,50 de reais”, diz a nota.

O PSDB de Minas informou que todos os procedimentos foram acompanhados e auditados por empresa externo ao Estado via licitação e contestou a insinuação de irregularidades em edital que foi apresentado previamente ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas. “Informamos ainda que o senhor Oswaldo da Costa nunca teve atuação informal nas campanhas do PSDB com as quais colaborou, tendo sempre atuação formal e conhecida na arrecadação de recursos nas campanhas do PSDB.”

(Com Estadão Conteúdo)

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