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Procurador-geral de SP defende atuação do MP no caso Denarc

Márcio Fernando Elias Rosa, do Ministério Público de São Paulo, diz que contrariedade dos investigados não é inusitada

Por Da Redação
25 jul 2013, 20h05

O procurador-geral de Justiça de São Paulo, Márcio Fernando Elias Rosa, defendeu as ações de promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Campinas na investigação do suposto esquema de extorsão, tortura e sequestros de traficantes envolvendo policiais do Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Denarc).

Em nota de apoio, divulgada nesta quarta-feira, o procurador-geral avaliou como “exitosa” a atuação dos promotores que conseguiram prender dez dos trezes policiais nas investigações. “Em breve tempo as investigações terão conclusão, e os fatos e as circunstâncias, incluindo a responsabilização dos que forem apontados como réus, serão plenamente determinados”, afirmou Rosa.

O manifesto foi feito em reação aos atos em desagravo ao delegado Clemente Calvo Castilho Júnior, chefe da inteligência do Denarc, também preso na operação – e já solto – por suspeita de vazamento de informações.

Escutas – Os promotores Amauri Silveira Filho, Ricardo Chade e José Tadeu Baglio investigavam com escutas telefônicas autorizadas pela Justiça o tráfico de drogas e membros do Primeiro Comando da Capital (PCC), quando flagraram policiais achacando os criminosos para permitir que eles trabalhassem sem repressão. De acordo com relatório do Gaeco, um traficante chegou a dizer que pagou cerca de 2 milhões de reais em propina.

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Em protesto, o Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado (Sindpesp) já fez uma manifestação, e policiais planejam suspender os registros de ocorrências e investigações por duas horas, na chamada Operação Blecaute, organizada pela Associação dos Delegados de Polícia de São Paulo (Adpesp).

Na nota, o procurador-geral de Justiça, que defendeu a legalidade das prisões, disse que “a contrariedade dos investigados não se constitui fato inusitado para o Ministério Público, que seguirá atuando com independência e imparcialidade em relação aos fatos e às pessoas”.

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(Com Estadão Conteúdo)

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