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Procurador do TCU questiona viagem de Bolsonaro para funeral da Rainha

Presidente viajou em missão oficial para o Reino Unido com o objetivo de participar do funeral da Rainha Elisabeth II

Por Ricardo Ferraz Atualizado em 19 set 2022, 18h40 - Publicado em 19 set 2022, 18h27

O subprocurador geral do Ministério Público Junto ao TCU, Lucas Rocha, solictou que o Tribunal investigue  a viagem de Jair Bolsonaro a Londres, para ocasião do funeral da Rainha Elizabeth II. 

O pedido se baseia em uma informação divulgada pelo Radar, dando conta que ministros do governo estavam disputando lugar na comitiva da missão diplomática ao Reino Unido, seguido de uma parada em Nova York para a abertura da Assembleia Geral da ONU.

“A máquina pública está sendo utilizada para oportunidades turísticas? Ainda que meramente hipotética, cinge destacar que a Administração Pública é regida pelo princípio da moralidade que, a meu ver, deva ser analisada em sua mais ampla acepção”, questiona o procurador.

O órgão, responsável por defender os interesses da população no âmbito do órgão fiscalizador, já havia entrado com representação questionando os atos do dia da independência, em que o presidente da República reuniu apoiadores e fez discursos em carros de som no Rio de Janeiro e Brasília. A nova representação deverá seguir dentro da mesma ação jurídica, movida no dia 14.

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Na peça, o procurador tratou de justificar o pedido: ” A par das pesquisas eleitorais demonstrarem a inaptidão do atual Presidente em se reeleger, ao que parece, ele tem se valido de todas as formas para angariar mais votos”, escreveu.

Jair Bolsonaro participou das solenidades fúnebres no Hyde Park, no último domingo (18), em seguida, fez um comício para apoiadores que se concentravam em frente à residência oficial do embaixador brasileiro no Reino Unido.

Em entrevista ao SBT, ele negou que a visita tivesse caráter eleitoral. “Se eu não venho, tenho críticas, se venho também. Estou aqui exercendo um papel institucional, o Brasil é uma grande potência, somos a décima economia do mundo e há um interesse por parte do Reino Unido em um contato conosco. Em especial, a Europa, quando um fantasma de um desabastecimento e a possibilidade de fome se fazem presentes”, disse.

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O  tema do fornecimento de alimentos para a Europa não foi divulgado pelo Planalto.  A agenda oficial do presidente informou somente que, nesta segunda, ele esteve em uma recepção promovida pelo ministro dos negócios estrangeiros, do Reino Unido, James Cleverly. 

Na terça-feira, o presidente abrirá a Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque, como acontece tradicionalmente.

 

 

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