Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Principal delator de Lula, Léo Pinheiro, ex-diretor da OAS, sai da prisão

Ex-executivo, que foi fundamental na condenação do petista nos casos do tríplex do Guarujá e do sítio de Atibaia, teve sua delação homologada pelo STF

Por Da Redação Atualizado em 17 set 2019, 18h25 - Publicado em 17 set 2019, 18h00

Com a delação homologada pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), na semana passada, o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro deixou a cadeia no Paraná e vai cumprir o restante da pena em sua casa, em São Paulo. O delator estava detido na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.

Os relatos do empreiteiro tiveram peso decisivo nos processos em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado em processo da Operação Lava Jato – um relativo ao tríplex do Guarujá (que o levou à prisão, também em Curitiba) e outro sobre o sítio de Atibaia.

O acordo de delação do ex-presidente da OAS levou mais de dois anos de negociação e foi pivô de uma crise interna na Procuradoria-Geral da República (PGR). Na semana passada, membros do grupo da Lava Jato renunciaram após a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pedir ao Supremo o arquivamento de parte da delação do empreiteiro em que ele citava o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e um dos irmãos do presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, segundo fontes que acompanham a investigação. Até a principal assessora da chefe do Ministério Público Federal na área criminal, Raquel Branquinho, deixou o posto na Procuradoria-Geral.

Ao homologar a delação de Pinheiro, o ministro do Supremo arquivou cinco anexos rejeitados por Dodge. Além dos trechos em citam Maia e o irmão do presidente do Supremo, teriam sido arquivados anexos que citavam o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins, e o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), José Múcio Monteiro.

Continua após a publicidade

Léo Pinheiro foi preso pela primeira vez na Operação Juízo Final 7ª fase da Lava Jato deflagrada em novembro de 2014. Foi para a prisão domiciliar, por ordem do STF, e voltou para o regime fechado em 5 de setembro de 2016. O empreiteiro tem cinco condenações na Lava Jato.

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.