Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Pressionado, Feliciano cancela viagem à Bolívia

Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara não vai mais visitar torcedores corintianos presos há 42 dias na cidade boliviana de Oruro

Por Gabriel Castro, de Brasília
4 abr 2013, 19h29

O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Marco Feliciano (PSC-SP), cancelou a viagem que faria à Bolívia na próxima semana. O parlamentar havia agendado uma visita aos doze corintianos presos há 42 dias na cidade de Oruro após a morte do garoto Kevin Espada, em fevereiro. Mas, depois de mais uma conversa com o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), Feliciano desistiu da viagem.

Henrique Alves, a quem cabe regimentalmente o dever de autorizar as viagens em missão oficial, não estava muito disposto a permitir a saída de Feliciano; alegava que outros parlamentares já haviam tomado a iniciativa de visitar os torcedores. O presidente da Câmara tem feito críticas públicas à postura de Feliciano à frente da comissão.

O destino dos doze corintianos presos na Bolívia

VÍDEO: Os 12 corintianos presos na Bolívia

Jogos e preces: a vida dos corintianos presos em Oruro

A assessoria de Feliciano nega que a desistência tenha relação com a pressão de Alves pela sua renúncia ao cargo e diz que o próprio deputado resolveu adiar a viagem porque um outro grupo de parlamentares embarcou nesta sexta-feira para a Bolívia com o mesmo objetivo. A assessoria não descarta que o deputado visite os prisioneiros em outra ocasião.

Continua após a publicidade

O requerimento que trata da viagem à Bolívia foi sugerido por Feliciano e havia sido aprovado na última quarta-feira, em reunião da Comissão de Direitos Humanos. O deputado embarcaria provavelmente na noite da próxima terça-feira, acompanhado de Antônia Lúcia (PSC-AC), primeira vice-presidente da comissão, e Anderson Ferreira (PR-PE), terceiro vice-presidente.

STF – Feliciano tem depoimento marcado para esta sexta-feira no Supremo Tribunal Federal (STF). O deputado é acusado de estelionato por não ter comparecido a dois cultos no Rio Grande do Sul após ter recebido 13 300 reais para participar dos eventos.

O ministro Ricardo Lewandowski, relator do caso, determinou que o depoimento deverá ocorrer a portas fechadas. A defesa de Feliciano afirma que o deputado se ausentou por razões de saúde, e diz que ele já devolveu o dinheiro.

Continua após a publicidade
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.