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Preso em operação no Rio é suspeito da morte de Marielle, diz Witzel

Ação conduzida pela Polícia Civil e Ministério Público mirava atuação de milicianos e grilagem de terras na Zona Oeste da capital fluminense

Por Da Redação 22 jan 2019, 21h46

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), relacionou um dos cinco presos na operação Os Intocáveis, deflagrada nesta terça-feira, ao assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Witzel não identificou o suspeito. Conduzida pela Polícia Civil e o Ministério Público, a ação não tinha relação direta com as investigações sobre a execução da vereadora e mirava a atuação de milicianos e grilagem de terras na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Entre os alvos da operação nesta terça, estão três policiais militares que foram identificados como líderes da organização. São eles um da ativa, o major Ronald Paulo Alves Pereira, um reformado, o tenente Maurício Silva da Costa, e Adriano Magalhães da Nóbrega, ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da PM, que não foi encontrado e está foragido.

Segundo o MP, as investigações estão baseadas em escutas telefônicas e contatos recebidos pelo Disque Denúncia, e apontam que o grupo seria responsável por grilagem de terras, recepção de carga, posse e porte ilegal de arma, extorsão de moradores e comerciantes, ocultação de bens, falsificação de documentos, pagamento de propina a agentes públicos, agiotagem, ligações clandestinas de água e luz, além ameaça e intimidação.

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Marielle

O temor da interferência da vereadora Marielle Franco (PSOL) nas atividades de milicianos, sobretudo na grilagem de terras, foi identificado como uma das prováveis causas do assassinato da vereadora, segundo o general Richard Nunes, que foi secretário de Segurança Pública durante a intervenção federal no Estado.

Questionada em entrevista, a promotora Simone Sibilio argumentou que não é possível afirmar, nesse momento, que o grupo alvo da operação desta terça-feira seja o responsável pela execução, mas que isso não pode ser descartado e que os presos de hoje também poderão ser ouvidos em outras investigações.

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“Essas pessoas todas, alvos dessa operação e dessa investigação, não podemos afirmar nesse momento que elas tenham relação com o caso Marielle e Anderson, o que nós também não descartamos”, disse. “Se parte dessas pessoas tiver algum envolvimento na investigação da Marielle, elas serão ouvidas e terão a oportunidade de falar.”

 

 

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