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Presidente do PSB aposta em Haddad para substituir Lula na eleição

Carlos Siqueira afirma que, depois do afastamento da Rede de governos do PSB nos estados, não há clima para um apoio da legenda a Marina Silva

Por Da Redação
Atualizado em 11 jun 2018, 16h10 - Publicado em 11 jun 2018, 12h42

Presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira afirmou que há “vários interessados” em contar com o apoio da legenda nas eleições de 2018, depois que Joaquim Barbosa, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), desistiu de disputar o Planalto. Siqueira colocou o partido mais próximo de uma aliança à esquerda, com o PT ou o PDT, e disse não haver “clima favorável” para apoiar a ex-senadora Marina Silva, que concorreu em 2014 pelo PSB e hoje está na Rede.

“Nunca dissemos sim ou não para ela, mas estranhamos o fato de o partido dela ter rompido, há pouco menos de dois meses, com dois governadores do PSB, do Distrito Federal e de Pernambuco. O governador da Paraíba ela nunca apoiou. É estranho ela querer apoio e romper com governos do PSB”, afirmou.

O socialista reiterou que a prioridade da legenda será aumentar suas bancadas no Legislativo e dar força às candidaturas aos governos estaduais. Para Carlos Siqueira, qualquer posição do PSB estará associada a “reciprocidade” nessas disputas regionais. “Vamos conversar e ver se esses apoios de fato se concretizam. Não é possível ficar apenas na palavra. É necessário que façam ações concretas em torno das soluções estaduais. Não é possível que o apoio seja unilateral.”

Na seara petista, o político afirmou não acreditar que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva conseguirá reverter a inelegibilidade na Lei da Ficha Limpa após condenação em segunda instância e por isso “terá de ser substituído”. Siqueira aposta no ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad como o candidato do PT. “Tem experiência. Já foi ministro e prefeito de uma grande cidade. No âmbito do PT, não tem ninguém melhor do que ele. O fato de ser de São Paulo tem o seu peso, já que o eleitorado nordestino, que é grande, o PT já detém.”

Quanto ao PDT, posicionando-se de forma mais esquiva, Siqueira afirmou “simpatizar” com uma chapa liderada por Ciro com o ex-prefeito de Belo Horizonte Márcio Lacerda (PSB) como candidato a vice-presidente. Apesar de descartar uma aliança do PSB com Geraldo Alckmin (PSDB), ele afirmou, ainda, que a legenda não vai interferir na posição do governador paulista Márcio França, que vem prometendo apoio ao tucano. “O Márcio tem uma longa trajetória de parceria com Alckmin e o PSDB de São Paulo. Ele tem dito que o apoiará, e nós respeitaremos”, disse.

(Com Estadão Conteúdo)

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