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Presidente da CPI revela preocupação com estrutura

Vital do Rêgo se queixa do plenário destinado à CPI e tenta evitar vazamento de material sigiloso. Primeira reunião de trabalho será em duas semanas

Por Gabriel Castro
24 abr 2012, 20h19

O presidente da CPI do Cachoeira, senador Vital do Rêgo Filho (PMDB-PB), afirmou nesta terça-feira estar encontrando “problemas” para organizar os trabalhos da comissão. Ele citou como exemplo a falta de um espaço adequado para abrigar os 60 parlamentares – titulares e suplentes – que integrarão o colegiado. O plenário destinado ao colegiado tem apenas 47 cadeiras. O parlamentar também demonstrou preocupação com a possibilidade de vazamento do material sigiloso ao qual a comissão terá acesso.

Conheça a composição da CPI do Cachoeira

Devido ao risco, o presidente ainda não sabe se vai dividir o trabalho em sub-relatorias, o que agilizaria o processo mas exigiria mais rigor para evitar vazamentos: “Se eu não tiver estrutura suficiente para manter esse rigor, a CPI pode incorrer em responsabilidade civil e penal”, disse ele na noite desta terça-feira.

Nos últimos dias, Vital tem selecionado servidores do Senado para atuar no apoio técnico às investigações. O peemedebista garantiu que, apesar da sobrecarga de trabalho, está disposto a enfrentar sua missão. E prometeu ser democrático: “Toda decisão da CPI vai ter o cartáter colegiado. Eu não serei dono de uma decisão monocrática. Eu terei sempre o balizamento do colegiado”.

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Agenda – Nesta quarta-feira, a CPI deve ter sua primeira reunião. Os integrantes da comissão vão oficializar a escolha do presidente e do relator, que será o deputado Odair Cunha (PT-SP). Mas a primeira reunião de trabalho só deve ocorrer na semana do dia 8, já depois do feriado do Dia do Trabalho. O primeiro passo da CPI será pedir formalmente à Justiça o acesso ao inquérito das operações Monte Carlo e Vegas da Polícia Federal, que tiveram como alvo a quadrilha de Carlinhos Cachoeira. Depois disso, os integrantes da comissão ainda devem passar alguns dias analisando o material.

Odair Cunha diz que o depoimento de Carlinhos Cachoeira é imprescindível. Mas o relator ainda não sabe em que momento da CPI o contraventor será ouvido. “A priori, nós precisamos ter os dois inquéritos da Polícia Federal porque eles serão um elemento de partida para nossa investigação futura. Sobre os depoimentos, vamos ter que estabelecer uma análise desses documentos e estabelecer um cronograma”, afirma.

Vital e Odair tiveram a primeira reunião na noite desta quarta-feira. E prometeram atuar de forma conjunta: “A presidência e a relatoria vão ser um corpo só”, prometeu o senador peemedebista.

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