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‘Preocupado’, Lula assume comando de evento de Padilha

Com apenas 4% da preferência do eleitorado no Datafolha, candidato petista fez corpo a corpo com eleitores na tarde desta sexta-feira

Por Felipe Frazão 18 jul 2014, 16h32

Com 4% na última pesquisa Datafolha, o candidato do PT ao Governo de São Paulo, Alexandre Padilha, entregou ao ex-presidente Lula o comando do seu ato de campanha nesta sexta-feira. O roteiro foi o de praxe sempre que Lula assume o microfone: ataques a adversários do PSDB, ao seu antecessor no cargo, Fernando Henrique Cardoso – ainda que isso tenha ocorrido há doze anos e Lula sequer seja mais presidente – e pedido de votos para Dilma Rousseff na tentativa de reeleição ao Palácio do Planalto. “Podem estar certos que irei me dedicar 24 horas por dia para tirar o Estado de Sao Paulo da mão dos tucanos”, disse Lula.

Dirigindo-se ao seu candidato no discurso, Lula afirmou: “Eu vinha preocupado porque ontem à noite, Padilha, vi uma pesquisa. Nós que fazemos política muitas vezes falamos que não acreditamos em pesquisa quando estamos por baixo, mas cremos nela quando estamos por cima. Depois que se adquire a experiência que adquiri perdendo três eleições, em momentos muito difíceis, acho que a pesquisa serve apenas como referência do que a gente precisa fazer a partir do momento em que recebe a informação”, afirmou. E prosseguiu: “Quem elege governador nesse Estado e quem elege presidente da Republica nesse país é o povo trabalhador e o setor médio da sociedade paulista. É para essa gente que você tem de construir um discurso e assumir compromisso”.

Padilha avaliou que “a pesquisa mostra o retrato do início de uma campanha”. “A pesquisa que vale é a de outubro”, afirmou. Lula fez questão de comparar seu terceiro “poste” ao segundo, o prefeito Fernando Haddad (PT). O ex-presidente lembrou que, em 2012, Haddad também deu início à corrida eleitoral com apenas 3% nas pesquisas de intenção de voto. “Vai ser eleito quem conseguir fazer a melhor proposta de convencimento da sociedade paulista”, afirmou.

Corpo a corpo – Coordenador da campanha, o presidente estadual do PT, Emídio de Souza, disse que o partido já havia captado em pesquisas internas que era preciso “ir atrás do público” petista. Padilha fará uma série de visitas a cidades administradas pelo PT na Grande São Paulo e no interior do Estado. “Vamos buscar o nosso eleitor que não está conosco hoje. Provavelmente tem muito simpatizante nosso que esteja lá com o Alckmin”, afirmou Souza. “O Alckmin começou no teto e não tem mais para onde crescer. O Skaf começou despregando do teto. O Padilha tem toda uma avenida para crescer”, avaliou.

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Novato em disputas eleitorais, Padilha seguiu o script do tradicional corpo a corpo com eleitores: pegou crianças no colo, posou para fotos abraçado com militantes, beijou cabos eleitorais e vestiu chapéu de vaqueiro nordestino. Ao longo da tumultuada caminhada por ruas estreitas entre as praças do Patriarca e da Sé, cantou agarrado a uma faixa de campanha. A caminhada e o comício também serviram para a equipe do marqueteiro João Santana gravar imagens de Padilha.

Haddad – Aprovado por apenas 17% dos paulistanos, o prefeito Fernando Haddad (PT) levou outra bronca em público de Lula. Haddad discursou rapidamente sobre Padilha e ouviu de Lula que ele deveria fazer propaganda de sua gestão. Para emplacar Padilha, Lula tenta promover a gestão de Haddad. Ele fez questão de citar bandeiras do petista na prefeitura e pediu ajuda a Central Única dos Trabalhadores (CUT) em uma campanha para promover o bilhete único mensal.

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