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Prefeito de Florianópolis é preso em ação da PF contra vazamentos

A 'Operação Chabu' tem como objetivo desarticular uma organização criminosa que vazava informações secretas de operações policiais em Santa Catarina

Por Da Redação Atualizado em 18 jun 2019, 15h10 - Publicado em 18 jun 2019, 13h09

O prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (ex-MDB), foi preso na manhã desta terça-feira, 18, durante a Operação Chabu, deflagrada pela Polícia Federal (PF). A ação tem como objetivo desarticular uma organização criminosa que vazava informações secretas de operações policiais em Santa Catarina. O grupo era composto de políticos, empresários e servidores da PF e da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Policiais cumprem 23 mandados de busca e apreensão e sete mandados de prisão temporária em Santa Catarina, expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). Além do vazamento de informações a respeito de operações policiais, o grupo contrabandeava equipamentos contra inteligência para montar “salas seguras” à prova de monitoramento em órgãos públicos e empresas, de acordo com a PF.

Os crimes foram descobertos após as análises dos materiais apreendidos durante a Operação Eclipse, deflagrada em agosto de 2018. Segundo a PF, foram apuradas diversas “práticas ilícitas”, que apontam a prática de “associação criminosa, corrupção passiva, violação de sigilo funcional, tráfico de influência, corrupção ativa, além da tentativa de interferir em investigação penal que envolva organização criminosa”.

Além do prefeito de Florianópolis, foram presos o delegado Fernando Caieron, da própria Polícia Federal, e o ex-secretário estadual da Casa Civil Luciano Veloso Lima. A operação ainda cumprirá outros mandados de prisão ao longo do dia, além de promover busca e apreensão em endereços dos suspeito.

A operação foi batizada de “Chabu” porque o nome significa “dar problema, dar errado, falha no sistema”. “Usado comumente em festas juninas quando falham fogos de artifício e empregado por alguns dos investigados para avisar da existência de operações policiais que viriam a acontecer”, destacou a PF em nota enviada à imprensa.

(Com Estadão Conteúdo)

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