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PR fecha apoio a Padilha em São Paulo

Partido indicará o presidente estadual da legenda, Tadeu Candelária, para a vaga de suplente do senador Eduardo Suplicy (PT)

Por Felipe Frazão 16 jun 2014, 16h36

O Partido da República (PR) anunciará até o fim desta semana o apoio à candidatura do ex-ministro Alexandre Padilha (PT) ao governo de São Paulo. A aliança foi fechada na quinta-feira da semana passada, em reunião entre a direção estadual do PR e a cúpula da campanha de Padilha. O PR indicará o presidente estadual da legenda, Tadeu Candelária, para a vaga de suplente do senador Eduardo Suplicy (PT), que tentará mais uma reeleição.

Dessa forma, o PT repetirá neste ano a fórmula das eleições de 2010, quando o PR ficou com a suplência da atual ministra da Cultura, Marta Suplicy (PT), eleita senadora naquele ano. Então vereador da capital paulista, Antonio Carlos Rodrigues (PR) ocupa a cadeira de Marta no Senado desde que ela foi escalada pela presidente Dilma Rousseff para comandar o Ministério da Cultura. No encontro estadual do PT, neste domingo, Rodrigues já havia sido recebido no palco com status de aliado.

“Acho que vai ser com o PT. Está muito bem encaminhado. Eu não entro para perder”, disse Rodrigues ao site de VEJA. “Quem vai homologar isso é a direção estadual, então vai a votos, não posso garantir. Não tem dúvida para ninguém que eu defendo o PT dentro do PR, até por lógica. Eu sou Padilha. A decisão que for tomada eu vou respeitar, mas estou liberado pela direção nacional para apoiar quem eu quiser. É um contrassenso, como suplente da Marta, eu ficar em outro palanque.”

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A convenção estadual do PR estabeleceu neste domingo que a direção da legenda no Estado, da qual o senador faz parte, oficializará a posição do partido até sexta-feira. Rodrigues ascendeu no PR paulista após a prisão do ex-deputado federal Valdemar Costa Neto (PR-SP), condenado no julgamento do mensalão a sete anos e dez meses de cadeia por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O deputado estadual André do Prado (PR), mais próximo do governador Geraldo Alckmin (PSDB), resistia à aliança com Padilha. Ainda não houve acordo entre os dois partidos na esfera federal pela aliança com a presidente Dilma Rousseff.

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Padilha já havia recebido o apoio formal do PCdoB e do PP, do deputado federal Paulo Maluf. O PR deve somar cerca de um minuto de exposição ao petista no horário eleitoral gratuito no rádio e na TV. Padilha tem 3% das intenções de voto, segundo a última pesquisa Datafolha. Ele está atrás de Paulo Skaf (PMDB), que possui 21% de preferência, e do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que tem 44%.

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