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PMDB volta a cortejar Doria e acena com candidatura à Presidência

Prefeito, que aguarda decisão do STJ sobre denúncia da Lava Jato contra Alckmin, vai encontrar o presidente Michel Temer (PMDB) nesta terça, em São Paulo

Por Ricardo Chapola
Atualizado em 5 dez 2017, 16h55 - Publicado em 5 dez 2017, 14h57

O PMDB voltou a cortejar o prefeito de São Paulo João Doria (PSDB) e tenta atrair o tucano para entrar no partido. A sigla, que não tem candidato à Presidência desde Orestes Quércia (1994), pretende ter um em 2018 e não descarta uma eventual candidatura de Doria caso ele tope trocar de legenda.

“O PMDB está pronto para receber Doria, porém sem compromisso nem veto quanto à candidatura”, disse uma pessoa próxima ao presidente Michel Temer (PMDB). Procurado pela reportagem, a assessoria de Doria afirmou que “isso não está em discussão”. Nesta terça-feira, o tucano e Temer vão se encontrar em um evento em São Paulo, na Zona Sul da capital.  Em agosto, o presidente chegou a afirmar ao prefeito, durante reunião na prefeitura, que o PMDB estava de portas abertas para recebê-lo.

Segundo um tucano muito próximo ao prefeito, esse movimento só não se concretizou ainda porque Doria estaria esperando a Justiça se decidir sobre a denúncia da Operação Lava Jato contra Alckmin, o que poderia afetar a candidatura presidencial do governador. O pedido de abertura de inquérito contra o tucano foi enviado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) no fim de novembro ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Delatores apontaram pagamentos a campanhas do tucano via caixa dois. Cerca de 2 milhões de reais teriam sido entregues a um cunhado de Alckmin em 2010, de acordo com o ex-executivo Carlos Armando Paschoal. De acordo com o delator, o governador chegou a participar pessoalmente de um acerto. O governador nega irregularidades.

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Candidato governista

O PMDB vem acenando que pretende ser cabeça de chapa há algum tempo. Na segunda-feira 4, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que o governo terá um candidato à Presidência na eleição de 2018 e negou apoio à candidatura de Alckmin.

No ninho tucano, a candidatura de Alckmin à Presidência virou unanimidade, após uma “guerra fria” travada entre ele e Doria. Nessa época, o prefeito acabou sendo criticado pelas viagens pelo país, interpretadas como uma estratégia para fortalecer seu projeto político de ser presidente da República.

Para pacificar o PSDB, auxiliares do prefeito passaram então a aconselhar Doria a se acertar com Alckmin e sugerir a ele que fosse candidato ao governo de São Paulo. Doria teria, inclusive, se reunido o governador há quinze dias para pedir o apoio do tucano na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes.  O prefeito, no entanto, não seria o único tucano a almejar a vaga – conforme revelou VEJA, o senador José Serra também tem interesse.

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