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PM vai aumentar efetivo em ato contra aumento da tarifa

No último protesto convocado pelo Movimento Passe Livre, infiltrados mascarados voltaram a promover atos de vandalismo na capital

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 14 jan 2015, 18h14

Depois da lamentável volta dos black blocs à cena no ato contra o reajuste das tarifas de transporte público na semana passada, o comando da Polícia Militar decidiu mobilizar mais cem homens para acompanhar a passeata convocada pelo Movimento Passe Livre nesta sexta-feira, na Avenida Paulista. Em nota, a Polícia Militar informou que o efetivo será de 900 policiais – no protesto anterior, 800 soldados foram destacados.

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O major Victor Fedrizzi, que comandará o monitoramento do ato desta sexta, afirmou que “aprimorará” a atuação da PM, mas manterá a mesma estratégia: oficiais especializados em artes marciais, apelidados de ‘tropa do braço’, acompanharão os manifestantes; revistas serão feitas antes do início do ato; e balas de borracha poderão ser usadas em casos extremos. O major tergiversou quando questionado sobre a repetição da tática de posicionar os soldados ladeando a passeata em cordões de isolamento, que registrou falhas no ato anterior. “Vamos fazer uma análise na hora e passar para cada comandante o posicionamento de cada um e qual vai ser a estratégia. Nós ainda estamos fechando o planejamento específico. Varia muito de acordo com a manifestação, se for pacífica, nós adotamos uma tática, se tiver quebra da ordem, nós adotamos outra estratégia.”

O major também disse que vai encaminhar um ofício à prefeitura de São Paulo para a retirada de material das obras das ciclovias instaladas na Avenida Paulista. O objetivo é evitar que tapumes, pedaços de madeira e pedras sejam usados por mascarados para destruir o patrimônio público e privado. No último ato, foram depredadas quatro agências bancárias, duas concessionárias e diversas lixeiras foram queimadas na região central da capital. Ao todo, 51 pessoas foram presas por atos de vandalismo.

Assim como na semana passada, o MPL foi convidado pela Polícia Militar para se reunir com a corporação para informar o percurso do protesto, mas nenhum integrante compareceu. Um encontro ocorreu na tarde desta quarta-feira com representantes do Metrô, da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), da Polícia Civil e da Defensoria Pública para definir as diretrizes de organização do ato. O major comentou que essa atitude do MPL “dificulta” o trabalho da polícia.

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