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Planalto pode apoiar candidatura de Alckmin, diz Marun

Segundo ministro, defesa que governador paulista tem feito da Reforma da Previdência permite reaproximação entre governo e PSDB

Por Da Redação
4 jan 2018, 12h07

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (PMDB), disse que o Planalto pode apoiar a eventual candidatura do governador Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência nas eleições deste ano. Segundo ele, a decisão sobre as eleições está ligada à Reforma da Previdência, que o governo tenta aprovar no Congresso.

De acordo com Marun, apesar da mágoa em relação à postura do tucano durante a tramitação das duas denúncias contra Temer, a defesa que Alckmin tem feito da reforma permite a abertura de um canal de reaproximação entre o governo e o PSDB.

“Penso que a reforma será um fator determinante para as possibilidades de sucesso desse que venha a ser o candidato. E a posição que o governador está tomando em relação à reforma da Previdência tem como consequência uma retomada de aproximação”, disse em entrevista o jornal O Estado de S. Paulo.

“A posição de Alckmin deixa clara a existência desse espaço. Vejo agora essa posição firme em defesa da reforma como um fator que abre espaço para a reaproximação, e, sem dúvida, ele é uma das candidaturas que podem representar esse projeto do governo.”

Questionado se o governo tem votos para aprovar a Reforma da Previdência no Congresso, Marun afirmou que o “ambiente é favorável”. “Saindo de um restaurante tinha uma mesa de jovens, e eles me disseram: ‘Ministro, vamos aprovar a reforma da Previdência’. Saindo do hotel, um hóspede disse: ‘Ministro, vamos aprovar a reforma’. Se isso está acontecendo comigo, deve estar acontecendo com os parlamentares”, disse.

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‘Superstars’

O ministro criticou ainda a postura de alguns procuradores durante a Operação Lava Jato e afirmou que alguns se portavam como “superstars”. “A minha única contrariedade com a equipe de Curitiba é o exibicionismo de alguns procuradores. Isso é hoje um problema para a Lava Jato, o fato de que algumas pessoas se julgam superstars, não se julgam mais procuradores. Os maiores problemas para a Lava Jato hoje estão dentro da Lava Jato”, afirmou.

Ao ser questionado sobre a defesa que fez ao então presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso na Lava Jato, Marun disse que nunca foi amigo do deputado e que apoiou o peemedebista por conta do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

“O Eduardo Cunha eu defendi pelo processo, porque nós necessitávamos de alguém que fizesse uma defesa razoável, para que ele permanecesse como presidente (da Câmara) até o dia do impeachment (de Dilma Rousseff)”, afirmou. “Depois visitei-o, publicamente, não escondi. Ninguém precisou descobrir. Não acharam foto minha conversando com o Cunha de óculos escuros, atrás de uma pilha da caixa de cerveja (Janot se encontrou num sábado com o advogado que defende o empresário Joesley Batista em um bar em Brasília e teve uma foto divulgada)”.

(Com Estadão Conteúdo)

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