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Planalto compromete R$ 43 bilhões pela reforma da Previdência

Apesar de PMDB e PTB decidirem obrigar seus deputados a apoiar a proposta, o governo ainda não tem os votos necessários para aprovar a medida

Por Da Redação
Atualizado em 8 dez 2017, 14h33 - Publicado em 8 dez 2017, 12h33

O governo federal já comprometeu 43 bilhões de reais, a serem gastos nos próximos anos, para aprovar a reforma da Previdência, segundo informações do jornal O Estado de S.Paulo. Entretanto, apesar do esforço, o dinheiro ainda não foi suficiente para garantir uma base sólida que dê ao Planalto tranquilidade na contabilidade de votos a favor da medida. Até o momento, somente o PMDB e o PTB decidiram obrigar seus deputados a apoiar a proposta.

Mesmo partidos com controle de ministérios, como o PSD de Henrique Meirelles e Gilberto Kassab, além do DEM, ainda não decidiram se vão apoiar ou não a proposta. O PP, no comando do Ministério da Cidade, Saúde e Agricultura, não obrigará seus deputados a votar a favor da reforma, mas garantiu 90% de votos favoráveis a bancada.

Segundo informa o jornal, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já cogita a possibilidade de a proposta não ser aprovada antes das eleições do ano que vem. Entretanto, segundo fontes do mercado, ele teria afirmado confiar que a reforma pudesse passar no ano de 2019, com um texto até melhor do que o atual.

Além disso, o líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), informou na quinta-feira 7 que a votação foi marcada para o dia 18 de dezembro. Todavia, ainda há o risco de esvaziamento do Congresso por causa da decisão do presidente do Senado Federal, Eunício Oliveira (PMDB-CE), de convocar a sessão para o dia 12 com o objetivo de votar o orçamento de 2018.

A avaliação de técnicos do governo é de que o presidente Michel Temer (PMDB) se precipitou, pondo em risco o ajuste fiscal . A preocupação da equipe econômica é que o aumento das despesas, principalmente em 2018, comprometa o teto de gastos, que limita o avanço das despesas à inflação. Além disso, renúncias de receitas podem deixar o governo sem margem de manobra para cumprir a meta fiscal em caso de qualquer frustração nas receitas.

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