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Pizzaria, imobiliária e advogados lavavam propina de ex-chefe do INSS, diz PF

Investigação aponta que propina supostamente paga a Alessandro Stefanutto chegou a R$ 250 mil por mês quando ele assumiu a presidência da autarquia

Por Nicholas Shores Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 nov 2025, 17h28 - Publicado em 13 nov 2025, 17h16

O ex-presidente do INSS Alessandro Stefanutto, preso nesta quinta-feira pela Polícia Federal (PF), é acusado de usar uma pizzaria, uma imobiliária e dois escritórios de advocacia como empresas de fachada para receber propina da Confederação Nacional de Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer), de acordo com os investigadores do escândalo do roubo aos aposentados.

A PF afirma que Stefanutto teria entrado, supostamente, no esquema de corrupção da Conafer em 2017, com a “facilitação jurídica” para a celebração do acordo de cooperação técnica do INSS com a entidade. À época, ele era procurador-geral da autarquia. Ainda de acordo com a autoridade policial, o valor mensal da propina a Stefanutto teria chegado a 250.000 reais quando ele assumiu a presidência, em 2023.

As investigações apontam que Stefanutto teria utilizado sua influência na alta administração pública “para garantir a continuidade da fraude em massa, que gerou R$ 708 milhões em receita ilícita, confirmando sua posição como uma das principais engrenagens da Organização Criminosa” da Conafer. 

“O pagamento de valores indevidos aos altos gestores do INSS era necessário porque, sem o apoio deles, seria impossível continuar com uma fraude de tamanha magnitude, que envolvia mais de 600 mil vítimas e gerava milhares de reclamações judiciais e administrativas”, escreve a PF.

Os investigadores apontam que as seguintes empresas teriam servido para lavar a propina paga ao ex-presidente do INSS:

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  • STELO ADVOGADOS E ASSOCIADOS;
  • DELÍCIA ITALIANA PIZZAS LTDA;
  • MOINHO IMOBILIÁRIA LTDA;
  • SANCHEZ SALVADORE SOCIEDADE DE ADVOGADOS.

Segundo a PF, o escritório Stelo Advogados tem como sócio Gilmar Stelo, apontado pelos investigadores como “intermediário financeiro e jurídico dentro do esquema de corrupção e lavagem de dinheiro investigado no âmbito da CONAFER”.

A banca, mostram a investigação policial, teria recebido oito transferências da Santos Consultoria e Assessoria Ltda de março a outubro de 2023, totalizando 900.000 reais. Esta empresa teria sido utilizada por Cícero Marcelino, apontado como operador financeiro do esquema, para o pagamento de propinas.

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“STELO era o interlocutor direto entre ALESSANDRO STEFANUTTO, CARLOS ROBERTO e CÍCERO MARCELINO, servindo de ponte jurídica e financeira entre o núcleo administrativo do INSS e o núcleo operacional da CONAFER”, diz a PF.

Carlos Roberto Ferreira Lopes é, de acordo com a Polícia Federal, o líder do “núcleo de comando” do esquema da Conafer, “responsável pela orientação das fraudes e pela articulação política”. Ele foi mais um alvo de mandado de prisão preventiva nesta quinta-feira.

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