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Piora de Marisa Letícia leva políticos e militantes ao hospital

Desde a madrugada, vereadores, senadores e filiados ao PT e à CUT se dirigiram ao Sírio-Libanês para levar solidariedade à ex-primeira-dama e a Lula

Por Eduardo Gonçalves e João Pedroso de Campos
Atualizado em 2 fev 2017, 22h19 - Publicado em 2 fev 2017, 15h28

A piora no estado de saúde da ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva tem levado aliados e amigos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde ela está internada desde o dia 24 em razão de um acidente vascular cerebral (AVC) decorrente de um pico de pressão. Boletim médico divulgado nesta quinta-feira informa que ela não tem fluxo cerebral e que a família já autorizou os procedimentos preparatórios para a doação de órgãos.

Ao longo da noite de quarta-feira e madrugada de quinta, quando o estado dela era “gravíssimo”, estavam no hospital o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, o ex-prefeito de São Bernardo do Campo Luiz Marinho (PT), o candidato derrotado à mesma prefeitura em 2016, Tarcísio Secoli (PT), o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha e o ex-deputado federal Professor Luizinho (PT).

Todos começaram a deixar o hospital quando o estado dela passou a ser considerado “irreversível”, segundo o médico Roberto Khalil Filho, que coordena a equipe médica que cuida da ex-primeira-dama. Sobraram os filhos, as noras e o ex-presidente na sala da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde Marisa era mantida viva com a ajuda de aparelhos. Todos os conhecidos saíram desolados, com apelos pela providência divina.

“Agora ela está nas mãos de Deus”, disse Okamotto, na saída do hospital, por volta da 1 hora. Um pouco antes, Marinho se retirou dizendo que hoje “era um dia difícil”. “É um momento difícil. Mas temos que orar e entregar a Deus. O presidente Lula tem esperança, tem fé”, afirmou.

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Do lado de fora do hospital, dezenas de jornalistas se concentraram na entrada desde a madrugada à espera de notícias. Uma TV ligada no pronto-socorro, que permaneceu a madrugada inteira praticamente vazio, transmitia as passagens ao vivo dos repórteres dando relatos sobre a situação de Marisa.

De manhã, o vereador e ex-presidente da Câmara de São Paulo Antonio Donato (PT) foi o primeiro a chegar ao Sírio-Libanês para prestar solidariedade. Colega de Donato na Câmara, o vereador Eduardo Suplicy (PT) também se solidarizou com a família do ex-presidente, referindo-se a Marisa como “uma companheira desde as horas mais alegres às mais difíceis para que Lula tivesse essa força e energia formidáveis”.

Depois de Donato e Suplicy, chegaram juntos ao hospital os senadores petistas Lindbergh Farias (RJ), Gleisi Hoffmann (PR), Fátima Bezerra (RN) e Humberto Costa (PE) – nenhum deputado federal apareceu porque ocorre nesta quinta-feira a eleição para a presidência da Câmara. Os quatro senadores não falaram com os jornalistas, assim como o ex-ministro das Relações Exteriores no governo Lula, Celso Amorim, que entrou falando ao telefone.

Mais tarde, chegaram ao Sírio-Libanês os também senadores petistas Jorge Viana (AC), José Pimentel (CE) e Paulo Rocha (PA). Em uma crítica indireta à Operação Lava Jato, Viana disse lamentar “que a ultima grande luta de dona Marisa, que sempre foi uma lutadora, tenha sido contra a injustiça”.

Por volta das 21 horas, os deputados federais petistas Wadih Damous (RJ), Paulo Pimenta (RS), José Guimarães (CE) e o líder da bancada do PT na Câmara, Carlos Zarattini (SP), chegaram ao Sírio-Libanês para prestar solidariedade a Lula.

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Desde o meio-dia, pouco após a noticia de que a família de Lula da Silva havia autorizado os trâmites para transplante de órgãos, cerca de 30 militantes do PT e da Central Única dos Trabalhadores (CUT) ocuparam parte do saguão do hospital.

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