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PF: Puccinelli tinha ‘papel central’ em desvios milionários em MS

Ex-governador de Mato Grosso do Sul foi preso preventivamente na manhã desta terça-feira, na Operação Papiros de Lama

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 14 nov 2017, 19h11 - Publicado em 14 nov 2017, 17h05

A Polícia Federal (PF) atribui ao ex-governador de Mato Grosso do Sul André Puccinelli (PMDB) “papel central” na organização criminosa acusada de desviar pelo menos 235 milhões de reais dos cofres públicos por meio de fraudes em licitações de obras com recursos da União e concessão de créditos tributários direcionados a grupos empresariais.

Puccinelli foi preso preventivamente na manhã desta terça-feira na Operação Papiros de Lama, quinta fase da Operação Lama Asfáltica. Um filho dele, o advogado André Puccinelli Júnior, também foi preso.

“A investigação entende que o ex-governador tinha um papel central até porque era beneficiário e garantidor de todo o esquema”, declarou o delegado Cléo Mazzotti, da PF.

A Polícia Federal já havia requisitado anteriormente a prisão do peemedebista, em maio, mas a Justiça não autorizou a medida. Na ocasião, foi determinado o monitoramento do ex-governador por tornozeleira eletrônica. Nesta quinta etapa da Lama Asfáltica, a PF insistiu no decreto de prisão de André Puccinelli, apresentando, entre outras provas, os relatos do pecuarista Ivanildo da Cunha Miranda, que fechou acordo de delação premiada e é apontado como operador de propinas do ex-governador.

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Miranda contou que pegava a propina em dinheiro vivo em São Paulo e levava até Puccinelli. O dinheiro era transportado em mochilas e caixas, segundo o delator. O nome de Miranda surgiu na quarta fase da Lama Asfáltica. Executivos da JBS, que fecharam acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República, o citaram como suposto operador do esquema Puccinelli no período entre 2007 e 2014.

O empresário Wesley Batista, um dos acionistas da J&F – atualmente preso na PF em São Paulo -, contou em sua delação que o então governador do PMDB e o pecuarista entraram em rota de colisão no fim do mandato de Puccinelli, em 2014.

Miranda não está entre os presos da Papiro de Lama. Segundo a PF, ele usa o termo “comissão” ao se referir ao dinheiro que levava a Puccinelli. A PF assinala que as provas contra o ex-governador não se limitam aos relatos de Ivanildo Miranda.

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