PF não vê indício de motivação criminosa em acidente com Eduardo Campos
Relatório final será divulgado nesta quarta-feira, mas conclusão é que a queda do avião que levava o presidenciável pode ter sido causada por vários fatores

O acidente que matou o então candidato à Presidência da República Eduardo Campos (PSB) no dia 13 de agosto de 2014 e outras seis pessoas pode ter sido causado por choque com pássaros, falhas mecânicas ou erro dos pilotos.
A conclusão é da Polícia Federal, que divulgou nesta terça-feira (7) um resumo do relatório final da investigação, que será apresentado de forma oficial nesta quarta-feira (8) de manhã, em Brasília.
“O inquérito conclui que a queda da aeronave pode ter sido causada, isolada ou cumulativamente, pelos seguintes fatores: a colisão com pássaros, gerando uma atitude radical da aeronave; a desorientação espacial por parte dos pilotos; a possibilidade de disparo de compensador de profundor; ou uma pane/travamento de profundor em posições extremas”.
A investigação concluiu também que não é possível apontar nenhum tipo de crime no episódio – com isso, a PF pediu ao Ministério Público Federal o arquivamento do caso. As conclusões já foram apresentadas às famílias dos cinco passageiros da aeronave Cessna 560XL em Recife e aos familiares dos pilotos em São Paulo.
Em janeiro de 2016, o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) já havia apresentado o seu relatório final de apuração do episódio, mas a conclusão foi a de a queda foi provocada por “falha humana somada às condições meteorológicas adversas”.
Após 17 meses de investigações, o Cenipa também apontou que podem ter contribuído para o acidente: o não cumprimento de normas de aproximação para o pouso, o cansaço do piloto e do copiloto, as condições meteorológicas adversas no momento do pouso e a possível desorientação espacial da tripulação.
Na nota que divulgou nesta terça-feira, a PF afirmou que “com relação ao relatório apresentado anteriormente pelo Cenipa, as investigações são independentes e voltadas a objetivos distintos, cada um com princípios e características peculiares”. “As conclusões do inquérito policial não confrontam com as do Comando da Aeronáutica. Diversos atos de investigação, inclusive, ocorreram de forma cooperada e harmônica entre os órgãos”, afirma a nota da PF.
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