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PF investigará se advogado de Genoino cometeu crime contra Barbosa

Seguranças do STF relataram que ele ameaçou o ministro

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 10 dez 2018, 10h27 - Publicado em 1 jul 2014, 21h34

A Polícia Federal confirmou nesta terça-feira que abriu inquérito para investigar se o advogado Luiz Fernando Pacheco, que atua na defesa do ex-presidente do PT José Genoino no processo do mensalão, cometeu os crimes de desacato, calúnia, injúria e difamação contra o ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal (STF).

No mês passado, Pacheco foi expulso do plenário após bater boca com Barbosa e exigir que um recurso em favor de Genoino fosse pautado para análise no plenário da Corte. O advogado foi retirado do tribunal por seguranças e, de fora do plenário, afirmou, segundo depoimento de funcionários do STF, que “se tivesse uma arma, daria um tiro na cara do presidente [do STF]”. Segundo relatos à Secretaria de Segurança do Supremo, Pacheco estava “visivelmente embriagado” quando, da tribuna do STF, pediu que a Corte julgasse o pedido de prisão domiciliar do mensaleiro.

O pedido de abertura de investigação foi feito no dia 17 junho pela procuradora da República Ana Paula Coutinho, após Joaquim Barbosa ter protocolado representação na Procuradoria da República do Distrito Federal contra o advogado.

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Renúncia – Após o episódio envolvendo Luiz Fernando Pacheco, o ministro Joaquim Barbosa anunciou que deixaria a relatoria do mensalão e o acompanhamento da execução das penas dos condenados. Ao comunicar sua decisão, o ministro criticou a conduta de defensores dos mensaleiros e disse que vários advogados que atuam no caso “deixaram de se valer de argumentos jurídicos destinados a produzir efeitos nos autos e passaram a atuar politicamente na esfera pública através de manifestos e até mesmo partindo para os insultos pessoais”. Barbosa participou de sua última sessão plenária no STF nesta terça-feira.

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