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PF faz buscas em endereços da família de Aécio Neves em Belo Horizonte

São alvos a mãe e um primo do deputado federal eleito pelo PSDB; polícia investiga recebimento de propina da J&F

Por Da Redação
Atualizado em 20 dez 2018, 12h44 - Publicado em 20 dez 2018, 08h27

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira, 20, nova fase da operação que investiga o senador Aécio Neves (PSDB-MG) por suspeita de recebimento de propina do Grupo J&F entre 2007 e 2014.

A Operação Ross cumpre 3 mandados de busca e apreensão em Belo Horizonte, em endereços ligados à família do senador. São alvos o apartamento residencial de sua mãe, Inês Neves da Cunha, em Belo Horizonte, e do primo Frederico Pacheco.

Os mandatos foram expedidos pelo ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da Polícia Federal para ampliar as investigações sobre “recebimento de vantagens indevidas por parte de um senador da República, solicitadas a um grande grupo empresarial do ramo frigorífico, entre os anos de 2014 e 2017”.

A primeira fase da operação Ross foi deflagrada em 11 de dezembro para investigar Aécio e mais cinco parlamentares por recebimento de propina de 130 milhões de reais da J&F, controladora da processadora de carne JBS. Na data, foram cumpridas ordens judiciais em imóveis do senador da irmã do senador, Andrea Neves, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais.

De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), o grupo empresarial teria repassado cerca de 130 milhões de reais que foram distribuídos a parlamentares de pelo menos três legendas. A procuradora Raquel Dodge defendeu “a necessidade de buscas” nos endereços e alertou sobre “riscos de eliminação de elementos de informação”.

Em manifestação ao STF, Raquel defendeu “a necessidade das buscas” e que a medida é imprescindível para o aprofundamento da investigação. Outro objetivo das cautelares, destacou a Procuradoria, é “descortinar os envolvidos nos ilícitos perpetrados”.

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Defesa

A defesa de Aécio disse, quando da primeira fase da operação, que o senador sempre esteve à disposição para prestar esclarecimentos e apresentar documentos necessários às investigações.

Afirmou também que executivos da JBS tentam transformar “doações feitas a campanhas do PSDB, e devidamente registradas na Justiça Eleitoral, em algo ilícito para, convenientemente, tentar manter os generosos benefícios de seus acordos de colaboração”.

A J&F disse que não vai comentar a nova fase da operação, mantendo a postura adotada na maioria das ações deflagradas pelas autoridades com base nas delações de seus executivos.

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(Com Reuters e Estadão Conteúdo)

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